A organização Iniciativa Negra lança nesta quarta-feira (28) o Fórum Popular de São Paulo sobre Segurança Pública e Política sobre Drogas, na capital paulista. O grupo surgiu com o objetivo de priorizar debates e políticas de proteção a grupos socialmente vulneráveis e alvos de agentes do Estado. Outra questão é o conjunto de políticas sobre drogas.
Mais de 20 entidades de diversos setores da sociedade irão compor o fórum, viabilizado com o apoio da Fundação Friedrich Ebert (FES) e do Fundo Brasileiro de Direitos Humanos. Há pesquisadores e movimentos sociais entre os participantes. Para incentivar as discussões dentro de cada tema, o fórum será dividido em grupos de trabalho, com os eixos Produção e cruzamento de dados; Comunicação; Territorialidade e defesa do diálogo com o poder público e outros setores.
Fatos que marcaram a história do estado de São Paulo mais recentemente, como as violações de direitos cometidas no âmbito das operações Escudo e Verão, na Baixada Santista, fazem parte do contexto geral que justifica a criação do fórum, segundo os organizadores.
Como destaca a coordenadora de advocacy da Iniciativa Negra, Juliana Borges, a decisão sobre o que vira ponto de análise e discussão não surge de forma aleatória, mas sim de forma bem fundamentada. “Decidimos nos unir neste espaço com base em dados, evidências apresentadas por pesquisas em períodos recentes, que mostram uma mudança na violência e, principalmente, nos modelos de segurança pública e de policiamento no estado”, explica.
A coordenadora diz que a letalidade policial caiu num momento em que os movimentos sociais atuavam com mais intensidade. Juliana destaca ainda que o caráter popular do fórum é algo que os associados não abrem mão, pois entendem que deve refletir participação e representatividade, por meio da escuta das comunidades atingidas.
“Um ponto muito importante é popularizar o debate sobre segurança pública, construir propostas de impacto na agenda de políticas públicas a partir dos territórios, das comunidades, com foco naquelas comunidades vulneráveis e vitimadas por esta política de violência, para promover a segurança pública que é, de facto, comunidade, que garanta verdadeiramente a segurança das pessoas, que faça parte do Estado Democrático de Direito e respeite os direitos humanos”, aponta.
“A segurança é uma agenda que atravessa a vida de todos nós, de uma forma ou de outra, seja diretamente, nos bairros e comunidades que estão sendo violados, ou indiretamente, através do sentimento de insegurança, nos territórios de classe média, sendo afetados por roubos e roubos e não necessariamente sendo vítimas de homicídios ou letalidade policial”, afirma o coordenador.
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