O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania assinou, nesta sexta-feira (26), acordo de cooperação técnica para implantação do Memorial da Luta pela Justiça em São Paulo. O museu será instalado no prédio da antiga sede da Auditoria Militar, onde ocorreram julgamentos de crimes políticos durante a ditadura no Brasil, tornando o local um símbolo da repressão. O objetivo é que o memorial ajude a conscientizar as gerações presentes e futuras para que crimes e injustiças do passado não se repitam.
Localizado na Rua Brigadeiro Luiz Antônio, o prédio será transformado em um equipamento sociocultural inédito, dedicado à pesquisa, ao ensino e a projetos culturais. O memorial abrigará exposições, acervos, programas de visitação e debates, entre outras iniciativas, com o objetivo de resgatar, registrar e preservar a história das violações dos direitos humanos no Brasil. As obras começarão em meados de setembro e a previsão é que o prédio seja entregue em dois anos.
A construção do memorial será realizada por meio de parceria com a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção de São Paulo (OAB-SP) e o Núcleo Memória, entidade dedicada à preservação da memória política no país. Diversos atores sociais contribuíram para o projeto, como profissionais do direito, ex-presos políticos, museólogos, arquitetos, historiadores e jornalistas.
O Ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, destacou que o trabalho das políticas de memória é trazer à luz e mostrar o significado do que o passado representou e como isso impacta o presente e o futuro. Segundo o ministro, o Brasil precisa muito desse trabalho, assim como outros países, que também passaram por processos traumáticos.
“Isso não é pouca coisa. Ocupar um espaço onde as pessoas foram julgadas, condenadas e onde a tortura foi praticada, onde a tortura foi mais do que normalizada e transformá-la em um espaço de reflexão é muito importante. O Brasil é um país que não lida com seus traumas e políticas de memória são fundamentais para lidarmos com isso”, afirmou.
O ministro informou que outra iniciativa para estabelecer políticas de memória será a transformação da Casa da Morte de Petrópolis, no Rio de Janeiro, em museu. Segundo Silvio Almeida, também será criada no ministério uma comissão para acompanhar as recomendações da Comissão Nacional da Verdade, órgão colegiado que investiga violações de direitos humanos ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988. “E, pelo No final do ano, criaremos também o Centro de Memória e Documentação dos Direitos Humanos, que deverá preservar a memória do ministério”, acrescentou.
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