Mulheres negras e movimentos sociais marcharam, na noite desta quinta-feira (25), no centro da capital paulista, contra o racismo e em defesa da vida da população negra. A Marcha das Mulheres Negras acontece todo dia 25 de julho, no Dia da Mulher Negra da América Latina e do Caribe.
“Mesmo sob governos progressistas, nossas vidas continuam negligenciadas na dinâmica da governabilidade, que nos mata para garantir os lucros do agronegócio e dos grileiros de capital”, diz o texto do manifesto lido por um grupo de mulheres no início do evento, na Praça da República.
O documento também menciona que as mulheres negras são a maioria das vítimas de feminicídios e violência policial. “Já passou da hora de desistir”, acrescenta o texto.
O evento contou com a participação de diversos movimentos sociais, entre eles Unidade Popular (UP), Movimento Negro Unificado (MNU), Craco Resiste, Afronte! Juventude Sem Medo e Marcha das Mulheres Negras em São Paulo.
“Todos os anos nos concentramos na situação política. Este, por exemplo, é um ano em que aumentou o índice de feminicídios e mortes de mulheres. Por outro lado, não vemos investimento na rede de segurança para estas mulheres. Emprego e renda, educação para seus filhos, rede de abrigo para mulheres vítimas de violência, delegacia da mulher 24 horas”, destacou a deputada estadual de São Paulo, Mônica Seixas (PSOL), do Movimento Pretas.
“Este ano, a Marcha das Mulheres não tem vergonha de gritar pelo aborto legal. As mulheres negras são a maioria das que morrem tentando abortos clandestinos. Pelo direito de parir quando quisermos, pela educação sexual, pela ampla distribuição de anticoncepcionais. E o aborto legal para evitar morrer em clínicas clandestinas é o que pedimos hoje, é o que marchamos hoje”, disse ela.
O Projeto de Lei 1.904/24 tramita no Congresso Nacional, que equipara aborto após 22 semanas de gestação a homicídioo, aumentando a pena máxima para quem realiza o procedimento de dez para 20 anos. A proposta tem sido alvo de críticas de organizações da sociedade civil.
A manifestação em São Paulo faz parte do Julho das Pretas, calendário de atividades organizado pela Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), Rede de Mulheres Negras do Nordeste e Rede Fulanas – Negras da Amazônia Brasileira. A ação propõe a discussão e articulação de um projeto de reparação histórica pelos danos causados pelo colonialismo e pela escravização do povo negro.
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