Jonathan Azevedo teve uma carreira ascendente diante das câmeras nos últimos anos. Papéis de destaque no horário nobre são uma realidade na carreira recente do ator, que cresceu na Cruzada São Sebastião, conjunto habitacional popular da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Porém, entre tantos personagens relevantes, o líder do tráfico Gilsinho, de “O Jogo que Mudou a História”, trouxe uma conexão reflexiva com Jonathan durante os momentos no set da série original do Globoplay.
“Refletindo, lutei para não ser o Gilsinho. Mesmo que uma pessoa não tenha acesso às ferramentas corretas para chegar onde precisa, ela não pode desistir. Como o próprio Gilsinho, que poderia ser um grande empresário”, imagina o ator.
Jonathan diz que se preocupa em entregar algumas condições que são difíceis de alcançar em lugares como o de onde ele veio, como educação, amor e carinho.
“Sempre mantenho essa ligação e não desisto das pessoas, porque ninguém desistiu de mim”, explica Jonathan, que chegou às artes por meio do tradicional projeto cultural “nós do Morro”, da comunidade carioca do Vidigal , na Zona Sul da cidade.
Na trama criada por José Júnior, Gilsinho é o chefe do Morro da Promessa, favela fictícia inspirada no Morro do Juramento, comunidade da Zona Norte do Rio. Número 1 no tráfico de drogas, é aplaudido pela população.
Além de carismático, o filho de Dona Cida e Seu Antonio, interpretado por Elizia Gomes e Wilson Rabelo, tem como maior preocupação a qualidade de vida dos moradores. Inteligente e estratégico, ele se torna uma figura conhecida dentro e fora dos presídios da cidade. “Gilsinho usa muito mais a sabedoria do que a própria força”, ressalta.
A trama de “O Jogo que Mudou a História” acompanha o nascimento das facções do tráfico de drogas no Rio de Janeiro e as figuras que têm ligação direta com esse movimento.
Os personagens têm outros nomes, mas são inspirados em traficantes da vida real, como é o caso de Gilsinho, interpretado por Jonathan, que replica a famigerada Escadinha, apelido de José Carlos dos Reis Encina “Vivo um personagem que realmente existiu.
Gilsinho é um cara que mistura a inteligência e a paixão que Jonathan tem como pessoa. Todos que fizeram parte desse projeto deixaram parte de sua experiência para o povo conhecer esses Brasis. Fazer um papel que existiu de fato complica tudo na construção”, afirma.
Recém-saído de “Land and Passion”, Jonathan não planejava interpretar outro criminoso no atual estágio de sua carreira. Porém, todos os elementos que cercam o projeto liderado por José Júnior, fundador do Afroreggae, mudaram a opinião do ator.
“Temos 75% de negros trabalhando na linha de frente do cinema e do drama nesta produção. Um diretor incrível, um roteirista maravilhoso, um treinador fantástico. E pessoas que me inspiraram no elenco, além das pessoas que me acolheram. O José Junior é extremamente importante para reunir todo esse elenco para contar essa história”, valoriza.
“O jogo que mudou a história” – Episódios disponíveis semanalmente no Globoplay
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