O rapper Oruam, que recentemente foi suspenso da programação de um festival de música no Brasil por estar envolvido em uma polêmica entre Neymar e Luana Piovani, usou as redes sociais na noite do último domingo (23) para denunciar que a polícia o impediu de fazer um show no Algarve região, no sul de Portugal, no passado fim de semana.
“É porque eles me odeiam?” perguntou o jovem de 23 anos, através de um Story no Instagram, partilhando uma fotografia em que expõe os dentes com placas de ouro.
O artista, porém, não entrou em detalhes sobre o caso — até o momento, o gabinete de Oruam também não se pronunciou.
Pelas redes sociais, ele mostrou que foi abordado por agentes com cães farejadores, no meio da rua.
Esta não é a primeira vez que o nome do rapper é envolvido em polêmica. Suspenso do festival Wehoo por seus “posicionamentos e afirmações” — que não se alinham aos “valores e princípios do evento”, conforme justificam os organizadores do evento, que acontecerá em Olinda (PE), no dia 12 de outubro —, o cantor, filho do traficante Marcinho VP, que cumpre pena de prisão desde 1996, acumula uma série de polêmicas recentes.
No início de junho, o jovem convocou seus 8,6 milhões de seguidores no Instagram para atacar Luana Piovani — a quem chamou de “velha maluca” — com insultos nas redes sociais, em defesa de Neymar, após a atriz criticar o jogador por envolvimento em projetos associados à PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para Privatização de Praias.
O rapper é muito próximo de Neymar, e já apareceu ao lado do jogador em diversas ocasiões.
Os discursos agressivos de Oruam geraram uma onda de críticas entre alguns de seus próprios fãs. Nas redes sociais, os internautas começaram então a marcar a página do festival Wehoo, dedicada ao universo musical do trap e do rap, para alertar que o artista em questão não defendia “diversidade, inclusão e respeito”, temas defendidos pelo evento.
Até que veio o comunicado oficial dos produtores do Wehoo.
“O Wehoo Festival gostaria de informar que, após uma cuidadosa reavaliação, decidiu cancelar a atuação do artista Oruam. Concluímos que esta decisão reflete os valores e princípios que promovemos, tendo em conta que algumas das posições do artista e as declarações não se alinham com esses aspectos”, afirmou a organização em seu perfil no Instagram.
Após o anúncio do cancelamento, Oruam usou o Instagram Stories para pedir aos fãs “malucos” e “psicopatas” — palavras do próprio artista — que denunciassem a página do festival em retaliação à decisão.
“Minha torcida pode xingar esse festival de merda. Defendi o Neymar porque sou fã. Nem sabia da praia. Meus fãs psicopatas podem ir nesse festival de merda”, disse Oruam.
Polêmica com o pai
Filho de Marcinho VP —traficante preso desde 1996, quando ainda tinha 26 anos, no Rio de Janeiro —, Oruam virou alvo de críticas de milhares de fãs nas redes sociais em março deste ano, após fazer um show no Festival Loolapalooza, em São Paulo.
Na ocasião, subiu ao palco vestindo uma camiseta pedindo a liberdade da figura paterna. Marcinho é condenado a 44 anos de prisão por tráfico de drogas e homicídio.
Na época, diante da repercussão negativa do caso, o cantor explicou que seu protesto no festival de música foi “apenas um desabafo de um menor que cresceu sem ter o pai por perto”, como escreveu no Instagram.
“Meu pai errou, mas está pagando pelos erros e à espada. Não tente tirar o direito de uma pessoa exigir melhores condições para seu pai, nem ela quer vê-lo livre”, destacou Oruam. A publicação, no entanto, atraiu cada vez mais críticas.
“Ele fala como se o pai tivesse sido preso injustamente”, disse um seguidor do rapper. “Se ele não tivesse feito coisas erradas, estaria livre”, escreveu outro usuário. “Quantas vítimas seu pai fez chorar e ainda chora… Pense nisso”, acrescentou outra pessoa, em mensagem a Oruam.
Oruam já havia usado a camiseta que gerou a polêmica — pedindo a liberdade do pai, o traficante Marcinho VP — na comemoração de seu aniversário, também em março deste ano, quando convocou uma “voltinha” com dezenas de motociclistas e fogos de artifício, e que passou por diversas regiões de São Paulo na noite do dia 1º daquele mês.
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