Quase um mês após a morte de Silvio Santos, uma cinebiografia do apresentador chega aos cinemas. O filme “Silvio” estreia nesta quinta-feira (12) e promete apresentar ao público “o lado humano” de um dos maiores ícones da TV brasileira.
Dirigido por Marcelo Antunez (“Até que a Sorte nos Dobre 3”, “Polícia Federal – A Lei é para Todos”), o longa traz Rodrigo Faro no papel principal. A produção também marca o retorno do apresentador à atuação, após um hiato de 15 anos.
Enredo do filme
A trama de “Silvio”, que tem roteiro escrito por Anderson Almeida, narra o momento em que o apresentador foi mantido refém dentro de sua própria casa, em São Paulo, poucas horas depois de sua filha Patrícia (Polliana Aleixo) ser libertada de um sequestro.
Sob o olhar de Fernando Dutra Pinto (Johnnas Oliva), Silvio Santos relembra momentos importantes de sua carreira. Através de flashbacks, o apresentador revive sua infância, seu trabalho como vendedor ambulante nas ruas do Rio de Janeiro e a construção do SBT, passando por glórias e situações delicadas.
Um dos aspectos pouco mencionados da vida de Silvio e que se destaca na produção é seu primeiro casamento, com Maria Aparecida, interpretada por Marjorie Gerardi. O apresentador manteve o relacionamento em segredo por dez anos, com medo de prejudicar sua imagem de galã entre seus fãs. Cidinha morreu de câncer de estômago em 1977.
O foco no trabalho faz com que o empresário esteja quase sempre fora de casa e não acompanhe a evolução da doença da esposa. Esse é o motivo do relacionamento conturbado com a filha mais velha. Na trama, Cíntia (Ana Paula Lopez) aparece distante do restante da família e só consegue se dar bem com o pai após o sequestro.
Sequestro como pano de fundo
No filme, Senor – nome de batismo do personagem – precisa usar todo o seu poder de comunicação para negociar sua liberdade e a segurança de seu sequestrador. Cercado pela mídia e pela polícia, Fernando só se rendeu na presença de Geraldo Alckmin, então governador de São Paulo, que garantiu proteção ao criminoso. Ele morreu na prisão, cinco meses após sua prisão.
Embora inspirado em um caso real, o roteiro utiliza a liberdade da ficção para imaginar os diálogos entre refém e criminoso, já que o próprio Silvio nunca falou publicamente sobre o assunto. O arrependimento e o sentimento de culpa em relação a Cidinha são baseados em entrevistas com o apresentador, além de depoimentos de pessoas próximas a ele.
A família Abravanel não teve envolvimento na produção do filme. Segundo os produtores, ao ser informado sobre a realização do filme, Silvio Santos disse que não autorizou, mas também não desautorizou o projeto. Seus únicos pedidos foram para que não pedissem dinheiro pela obra e que não fossem contratados atores do SBT.
O longa-metragem é produzido pela Moonshot Pictures, Maristela Filmes, FJ Produções, Grupo DIS e coproduzido pela Paramount Pictures, com distribuição da Imagem Filmes. Silvio morreu aos 93 anos, antes de ver os resultados.
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