”Wild Robot” se passa em um futuro distópico, no qual a sociedade humana desenvolve uma linha de robôs para realizar tarefas de sobrevivência. A escassez de recursos naturais e a iminência de uma crise climática fazem parte do cenário desta animação, que ganha exibições antecipadas nos cinemas de todo o país a partir de hoje (12).
A busca por soluções advindas da tecnologia e da inteligência artificial idealizou a criação da unidade ”Rozzum 7134” (Elina de Souza), mas um naufrágio a leva para uma ilha isolada. Neste contexto, o ser robótico precisará desafiar a sua programação para lidar com os animais nativos e hostis locais para sobreviver.
Baseado no livro homônimo do escritor norte-americano Peter Brown, ”Wild Robot” coloca Roz (como ficou conhecida a unidade robótica) no centro da discussão sobre qual a diferença entre instinto e programação. Embora recorrente, principalmente no cinema, o tema ganha uma nova frente de expressão com a popularização e desenvolvimento da inteligência artificial generativa nos últimos anos.
Na trama, Roz tem a vontade constante de seguir sua programação e busca ajudar outras pessoas a sobreviver. Ela estabelece vínculos, principalmente com o bebê Bico-Vivo (Gabriel Leone), um ganso órfão e desajeitado, e com Astuto (Rodrigo Lombardi), uma raposa solitária e sorrateira.
Com a tarefa de cuidar do Bico Vivo até a migração dos gansos no inverno, o robô entendeu a necessidade de se adaptar. Roz mostra sua capacidade de aprender identificando padrões em animais, modificando sua programação para não lidar apenas com humanos.
”Wild Robot” é dirigido por Chris Sanders (”How to Train Your Dragon” e ”Lilo & Stitch”), conhecido por expressar a complexidade das relações entre humanos e criaturas animalescas. O diretor encontrou na obra de Peter Brown a possibilidade de explorar como seria a dinâmica de um robô inteligente na natureza.
O filme retrata a complexidade dos relacionamentos, bem como como eles podem ser conflitantes e sensíveis. Ao demonstrar a capacidade instintiva de nos unirmos para a sobrevivência, a animação também reflete sobre como somos condicionados a conviver.
Alinhado à ideia de pertencimento, o longa aborda temas como maternidade, amizade e inclusão. Portanto, ”Wild Robot” é uma fábula contemporânea, estrelada pela perseverante unidade Roz.
A qualidade técnica da animação impressiona, pois mergulha o espectador naquele universo, além da fotografia que muitas vezes encanta, principalmente pelos efeitos de luz natural e contrastes.
A obra surge como uma lufada de ar fresco para os amantes da animação, que estão cada vez mais familiarizados com sequências do cinema, como os recentes “Divertida Mente 2”, “Meu Malvado Favorito 4”, “Kung Fu Panda 4”, todos lançados em 2024. “Robô Selvagem” estreou no 49º Festival Internacional de Cinema de Toronto e deve ser um grande concorrente da sequência de “Divertida Mente” ao Oscar de Melhor Animação de 2025.
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