O cantor Gustavo Lima utilizou as redes sociais, na tarde desta quinta-feira (5), para afirmar que a aeronave apreendida, esta semana, por Polícia Civil de Pernambuco – como parte de Integração de Operaçãoque prendeu o advogado e influenciador digital Deolane Bezerra última quarta-feira (4) —não lhe pertence desde 2023.
O nome do artista foi associado ao caso após documentos do Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que mostram que o jato pertence à empresa Balada Eventos e Produções, que o tem como um dos sócios. O sertanejo, porém, nega a informação.
“Disseram que meu avião foi preso. Não tenho nada a ver com isso, me deixem fora disso. Esse avião foi vendido ano passado”, defendeu a cantora, por meio de vídeo publicado no Instagram Stories.
Na passagem pela Grécia, onde grava a terceira parte do projeto audiovisual “Ambassador Acústico”, o artista ressaltou que jamais se envolveria em um esquema criminoso: “Honra e honestidade foram as únicas coisas que tive na minha vida, e que não pode ser negociado”.
O que aconteceu com Deolane?
Após ser presa, na última quarta-feira (4), em operação da Polícia Civil de Pernambuco que investiga uma suposta organização criminosa que usaria dois sites de apostas esportivas para lavar dinheiro de jogos ilegais, Deolane Bezerra foi levada para a Colônia Penal Feminina do Recife, conhecido como Bom Pastor. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização de Pernambuco, o influenciador digital é mantido em cela reservada.
A mãe de Deolane, Solange Bezerra, também foi presa. Os dois passarão por audiência de custódia nesta quinta-feira (5). A defesa nega que estejam ligados a esquemas ilegais.
O esquema que foi alvo da Operação Integração, segundo a polícia, utilizava empresas de eventos, empresas de publicidade, casas de câmbio, seguradoras e outras empresas para lavagem de dinheiro por meio de transações bancárias. O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, afirma que a organização utilizou plataformas de jogos — as chamadas apostas — que não funcionavam regularmente no país para ocultar a origem ilícita de valores.
— Esta é a terceira fase desta operação. É um esquema voltado à lavagem de dinheiro, que se divide em três fases: colocação, ocultação e integração do dinheiro ao patrimônio dos envolvidos no esquema — explica Rocha. — A ilegalidade desta operação está “ligada” a jogos que não eram disputados regularmente no país. As apostas foram utilizadas por organizações criminosas e outras empresas para lavagem de dinheiro ilícito.
Em comunicado, a advogada de Deolane, Adélia Soares, afirma que o seu cliente tem “plena confiança na Justiça e continua disponível para colaborar com as autoridades”. O CEO e dono do site de apostas Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva, conhecido como Darwin Filho, também foi alvo da operação. No total, foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão.
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