A educação profissional é um dos fatores que tem incentivado os estudantes a continuarem os estudos. Com base em dados que indicam essa tendência, observados no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o governo federal pretende identificar os fatores que contribuíram para evitar a evasão estudantil, e incentivá-los a buscar também cursos superiores.
Criada com o objetivo de preparar os alunos para o exercício de profissões, a educação profissional, prevista na reforma do ensino médio, foi criticada por supostamente estar mais voltada para o mercado de trabalho do que para a formação acadêmica.
“O que estamos percebendo é que além de colaborar para melhorar o Ideb, [educação profissional] está incentivando os estudantes a continuarem seus estudos”, disse ele Agência Brasil o diretor de Estatística Educacional do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Carlos Moreno.
O diretor participou da divulgação do Ideb 2023 nesta quarta-feira (14), no Ministério da Educação (MEC). O Ideb é o principal instrumento de monitoramento da qualidade da educação básica no país. Ao reunir dados sobre taxa de aprovação e desempenho dos alunos em língua portuguesa e matemática, o Ideb investiga desempenho e indicadores de fluxo e trajetória escolar.
Além de monitorar a educação básica no país, o Ideb orienta muitas das políticas públicas voltadas às escolas brasileiras, garantindo programas e iniciativas para atender a população.
Durante a divulgação dos resultados do Ideb, Moreno destacou o papel da educação profissional na melhoria dos índices apresentados, destacando também que as escolas que obtivessem os melhores índices poderiam servir de referência para a construção de novas metas.
“Também possibilitará debates sobre a importância da educação profissional, não só para reter os jovens na escola, mas também para se estender ao ensino superior, de forma a motivar os alunos a continuarem os estudos no ensino superior”, afirmou o diretor do Inep.
“Dessa forma, permitiria, por exemplo, que um aluno de um curso técnico de informática fosse incentivado a estudar informática em uma universidade”, acrescentou.
Segundo ele, as possibilidades são muitas. Cursos técnicos em áreas como saúde, ambiente, produção industrial, gestão e negócios poderão incentivar os alunos a estudar medicina, farmácia, administração, contabilidade, ou mesmo engenharia ambiental, mecânica, eléctrica ou de produção, explicou.
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