Nat P. lança nesta sexta-feira (2) “Unidunitê”, em parceria com Umberto Tavares

De Belém do Pará ao Recife, onde foi criada, e agora em São Paulo, a artista paraense Nat P. segue misturando estilos e compartilhando experiências musicais por onde passa.

Conhecida pela diversidade rítmica, com um toque do funk carioca ao funk brega, a DJ, cantora e compositora aumenta sua trajetória e faz parceria com Umberto Tavares (Mouzik) na faixa “Unidunitê” – lançada nesta sexta-feira (2) nas plataformas digitais.

Gravada no Rio e, portanto, no funk, a música tem fortes referências em arrocha e forró, entre outras sonoridades.

Produtora de nomes como Ludmila, Gloria Groove e Valeska PopozudaUmberto também tem pelo menos mais três músicas com Nat P..

“Estou muito feliz em trabalhar com um produtor tão renomado do funk carioca, como o Umberto (…) É muito gratificante conquistar novos espaços, alcançar territórios que vão além de Pernambuco e do Nordeste, onde comecei minha carreira e também amo brincando”, destaca a paraense, que também deve lançar em breve um clipe para “Unidunitê”.

Paixão pelo funk

Com quase uma década de atividade como DJ, Nat P. não hesita em admitir ser apaixonado pelo funk.

Atuando como DJ Open Format (misturando vários estilos) desde o início, seus sets incluem, além do funk carioca, música eletrônica, funk brega, forró e outros gêneros.

“Sempre adorei funk, mas pensei que não conseguiria trabalhar só com esse estilo por causa do forte preconceito que ainda existe e da baixa popularidade no Nordeste. Mas continuei focando na minha paixão e vi o funk ganhando cada vez mais espaço nos últimos anos”, lembra.

Uma piada levada a sério

A relação de Nat P. com a música começou ainda na infância, por influência de uma família musical, levando-o a aprofundar os seus conhecimentos artísticos.

Além de música, também estudou dança e teatro, linguagens que a acompanham em shows e vídeos. Mas foi na música que ela encontrou a sua verdadeira vocação.

“Comecei a fazer playlists e a tocar em festas, mas achava que não tinha o dom de cantar. Então eu tomei isso como uma piada! Mas as pessoas começaram a gostar e o jogo também se tornou uma coisa séria à medida que fui me profissionalizando, buscando cursos”, conta.

Trabalhando exclusivamente como DJ há cinco anos, Nat P. se consolidou no cenário recifense, tocando em diversas festas, entre elas Delux, Carvalheira, BG promoções, Golarrole, Barchef.

Durante o Pandemia do covid-19, ela decidiu cantar profissionalmente. “Foi uma transição na minha carreira, me arrisquei e fui em frente. Hoje atuo como DJ cantando ao vivo em partes do show”, destaca.