Uma parte do telhado do casarão histórico onde morava a cantora Carmen Miranda, no Arco do Teles, no Centro do Rio, desabou na madrugada desta segunda-feira (15). O imóvel está localizado no número 13 da Travessa do Comércio, e faz parte do conjunto tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico (Iphan). Não houve feridos.
Alvo de projetos de revitalização da prefeitura municipal, esta é a segunda vez que o telhado do imóvel desaba neste ano.
A casa pertencia à Santa Casa de Misericórdia e foi adquirida, em 2011, por uma imobiliária, a Arilucas, do advogado Alexandre Barreira.
A empresa comprou o prédio por cerca de R$ 1,1 milhão. O advogado é o mesmo que cobrou R$ 211 milhões em honorários advocatícios da Santa Casa, por seis meses de trabalho, conforme noticiou a coluna de Ancelmo.
Em junho, a Defesa Civil do Rio isolou a casa depois que cerca de um terço do telhado caiu. Segundo o Iphan, o proprietário foi notificado para tomar medidas corretivas para sanar os riscos estruturais, e o incidente foi comunicado ao Instituto do Patrimônio da Humanidade do Rio (IRPH), à Defesa Civil e à Subprefeitura do Centro.
Nenhum relatório sobre a situação interna do local foi enviado ao Iphan desde o incidente. No caso do desabamento de segunda-feira, o órgão não informou se notificará novamente o proprietário.
— É uma região em plena revitalização. Essa falta de cuidado com a propriedade é um retrocesso para quem está abrindo novos negócios ali, e para o setor público, que acaba perdendo o dinheiro investido. É necessário tomar medidas. Essa casa tem uma importância histórica incrível, se restaurada poderia ser um lindo museu sobre Carmen Miranda, por exemplo — disse Claudio Castro, sócio da Sérgio Castro Imóveis.
A casa do pequeno notável
Carmen Miranda morava com a família no sobrado em 1925. Naquela época, sua mãe tinha uma pensão, com a qual ajudava no sustento da família. A propriedade ainda abrigou um restaurante com karaokê repleto de fotos chamado Carmen Miranda House in Club.
A cantora, ícone da brasilidade, fez do entorno da Praça Quinze seu reduto. Em entrevista ao GLOBO em 2015, Ruy Castro lembrou que frequentava a igrejinha de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores, trabalhava nas lojas de chapéus femininos e de roupas masculinas A Principal, quase em frente à Confeitaria Colombo.
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