Priscilla Presley lamenta a morte da filha em livro: ‘Questiono o que me obriga a sair da cama’

Num texto incluído na nova edição do seu livro de memórias, “Elvis and I”, a viúva do Rei do Rock, Priscilla Presley, lamenta a morte da sua “amada filha” Lisa Marie, de 54 anos, em janeiro de 2023. Priscilla, que é 79 anos, diz que “as ondas de luto podem ser insuportáveis”.

Ela também lembra o falecimento dos pais (“uma experiência terrível a que a maioria de nós é submetida em algum momento da vida” e do neto Benjamin, filho de Lisa Marie, em 2020. “Às vezes me questiono o que me faz sair da cama pela manhã”, diz.

Priscilla, porém, também destaca o “lado bom”: o filme “Elvis”, dirigido por Baz Lurhmann, que ela descreve como “muito emocionante”, e a sua própria cinebiografia, dirigida por Sofia Coppola, chamada de “talentosa e criativa”. “Não posso agradecer o suficiente pelo cuidado e sensibilidade em sua criação artística”, diz ela.

“Elvis and I” foi lançado originalmente em 1985 e agora é relançado pela Rocco. Priscilla, que escreveu o livro junto com Sandra Harmon, diz que decidiu levar “a sério um segundo livro de memórias”.

“Tenho muito a dizer sobre esta jornada, muitas mais histórias para partilhar”, explica. “Cheguei a um momento e a um lugar onde estou pronto para abrir e compartilhar isso com o público. Tudo faz parte do processo de cura”, conclui.

Em novembro, Rocco publica as memórias de Lisa Marie. Ela estava trabalhando no livro quando morreu. Sua filha mais velha, a atriz Riley Keough, ficou encarregada de finalizar o manuscrito.

Em nota divulgada no início do ano, a Penguin Random House, editora que lançará o título nos Estados Unidos, revelou o conteúdo: o “amor incondicional” de Lisa Marie pelo pai, a vida deles em Graceland (o rancho da família, no estado americano do Tennessee), seu relacionamento complicado com sua mãe, como foi crescer sob os olhos do público, seus relacionamentos românticos e casamentos com Michael Jackson e Nicolas Cage, a maternidade e a perda de seu filho Benjamin.

A editora afirmou ainda que as memórias de Lisa Marie são “cruas, fascinantes e únicas”. A maior parte do livro será contada do ponto de vista dela. As lacunas, no entanto, serão preenchidas por memórias de Riley e de pessoas próximas a ele.