O Ministério da Educação (MEC) autorizou a abertura do curso de graduação em medicina em Ponta Porã. Conforme portaria publicada nesta quinta-feira (27), no Diário Oficial da União. Com a competência prevista na Lei nº 12.871 (2013), o MEC deu parecer favorável à criação do curso de bacharelado em medicina. No total, serão oferecidas 50 vagas com período de formação de seis anos. A habilitação para o ensino superior foi concedida à Faculdade Anhanguera de Ciências da Saúde de Ponta Porã, administrada pela Anhanguera Educacional Participações. Medicina na Fronteira Levantamento feito pela Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero (PY), noticiado pelo Correio do Estado, indica que em 2022, universitários brasileiros que cruzarem a fronteira em busca de cursos de medicina vão gerar US$ 9 milhões por mês na região Sul do estado, que faz divisa com o país vizinho. Após a formação em medicina no país, a legislação brasileira exige que o profissional seja aprovado no exame Revalida, que avaliará se a formação acadêmica está dentro das diretrizes nacionais. Medicina do lado brasileiro da fronteira O senador Nelsinho Trad, por meio de nota, relatou a conquista de levar o treinamento para Ponta Porã. O parlamentar informou que teve alinhamento com a Secretaria de Regulação e Fiscalização do Ensino Superior do Ministério da Educação, o que ajudou no andamento do processo. “Esta é uma exigência que recebi da fronteira”, disse Nelsinho. O presidente da Câmara Municipal de Ponta Porã, vereador Agnaldo Miudinho (PSDB), destacou que a antiga exigência finalmente foi atendida. “É uma conquista que vai mudar o rumo da saúde pública na cidade”, disse o vereador Miudinho. O que é Revalida? É um exame de revalidação de diplomas médicos de formação no exterior que desejam trabalhar no Brasil. O exame também é oferecido a estrangeiros que tenham formação fora do Brasil. O exame é oferecido em ambos os casos aos profissionais que desejam exercer a profissão no país. Requisitos para participação brasileiro ou estrangeiro residente legal no Brasil; enviar imagens do diploma (frente e verso), conforme solicitação do sistema de inscrição; estar inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) emitido pela Receita Federal do Brasil; possuir diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira, reconhecido no país de origem pelo seu ministério da educação ou órgão equivalente, autenticado pela autoridade consular brasileira ou pelo processo da Apostila de Haia, regulamentado pela Convenção Apostila de Haia, um tratado internacional promulgada pelo Brasil, por meio do Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016. Processo seletivo São duas etapas com prova escrita e competências clínicas; O exame levará em consideração conhecimentos, habilidades e se o candidato possui proficiência para exercer a medicina no Brasil; Para ser aprovado, o candidato deverá passar nas duas provas: teórica e prática. ** Contribuição de Rodolfo Nogueira Assine o Correio do Estado @@NOTICIAS_RELACIONADAS@@
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