Polícia cancela “Arraiálcool” por falta de documentação em Campo Grande

Mato Grosso do Sul integra a segunda etapa da chamada “Operação Narke”, trabalho que envolve delegacias especializadas na repressão ao tráfico de drogas em todos os Estados, mais o Distrito Federal, com o objetivo de combater o tráfico de drogas em todas as suas modalidades .

Vale lembrar que, além do trabalho de segurança pública, a questão do uso de substâncias tem sido recorrente e, mais recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) diferenciou usuários de traficantes, ao estabelecer e especificar que 40 gramas de maconha (ou até seis plantas) fêmeas são classificados como uso pessoal.

Já na “Operação Narke 2”, o trabalho policial, sob a coordenação da Diretoria de Operações (Diop); Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e Ministério da Justiça e Segurança Pública, iniciada na última segunda-feira (24), com fechamento previsto para amanhã (28).

“Não apenas grandes apreensões, para desmantelar organizações criminosas focadas no tráfico interestadual, mas também combater o tráfico doméstico, que gera insegurança jurídica e incentiva outros tipos de crimes”, explica o titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Tráfico de Drogas (Denar) Hoffman D’Ávila Cândido e Sousa.

Segundo balanço parcial divulgado nesta manhã (27) pelo delegado, ao lado do diretor de operações, coronel da Polícia Militar, Wellington Klimpel, foram presas aproximadamente 10 pessoas, sendo cerca de 1,1 tonelada de cocaína pura e cerca de 1,6 tonelada. de maconha.

Além disso, em uma operação conjunta entre o Denar e a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Fronteiriços (Defron), foram apreendidos 30 veículos e conduzidos 20 pelo crime de contrabando e estelionato.

Vale ressaltar que, além das forças de segurança já citadas, agentes da Polícia Civil também participaram da operação nesta semana.

“Hoje iniciamos a fase desta operação, cumprindo 15 mandados de busca e apreensão. Atualmente estamos com três presos indiciados pelo crime de ‘formiga’ tráfico de drogas em Campo Grande”, acrescenta Hoffman.

Ações de combate

Além disso, o coronel da PM, Wellington Klimpel, menciona que os serviços se basearam não apenas no trabalho de inteligência da polícia, mas também se beneficiaram de diversas denúncias anônimas que chegaram à corporação por meio do “sistema 181”.

“Como também trabalhamos em algumas abordagens na região do Conesule da Grande Dourados em veículos, que culminaram com duas toneladas de substância análoga à maconha e algumas prisões de criminosos”, afirma.

Das ações da operação no interior, como bem destaca o coronel da PM, dentre as regiões que concentraram os trabalhos, destacam-se:

• Jardim,
• Maracaju,
• Cornel Sapucaia e
• Sidrolândia.

Hoffman destaca ainda uma carga de cocaína apreendida, que descreve – com base em elementos, informações e audiências já concretizadas – como sendo produto de exportação que seria pulverizado dentro e fora do território brasileiro.

“Parte dessa droga abasteceria Campo Grande e seria pulverizada para outras unidades da federação. E a outra iria para o Porto de Santos para chegar à Europa, ou seja, ao tráfico internacional”, confirma o delegado.

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