Para reforçar o auxílio, Tebet confirmou o envio de R$ 100 milhões ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), recursos que já estão sendo destinados ao Ibama e ao ICMBio.
Nesta sexta-feira (28), as ministras Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças Climáticas) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) estarão em Corumbá, que fica a 427 quilômetros de Campo Grande, para intensificar as ações de combate às queimadas que já devastaram quilômetros de hectares no Pantanal de Mato Grosso do Sul.
Preocupada com a devastação e o futuro da maior várzea do planeta, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, confirmou a liberação de R$ 100 milhões ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), recursos que já estão sendo destinados ao Ibama e ao ICMBio.
Ao Estadão, Tebet confirmou que já entrou em contato com o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, para agendar uma reunião em Corumbá, a fim de debater o tema e discutir próximas ações. A comitiva contará com a participação dos ministros Marina Silva (Meio Ambiente) e Waldez Góes (Desenvolvimento Regional).
“Vamos dar atenção igualmente aos dois estados, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Mas como o maior foco de incêndio no momento está no Mato Grosso do Sul, mais de 50% no município de Corumbá, na sexta-feira, os três de nós estaremos e talvez mais alguns ministros estaremos descendo sobre Corumbá”, disse o ministro no Palácio do Planalto”
«Estaremos no local analisando e recolhendo todos os diagnósticos que ainda não temos, apesar de já estarmos na sala de situação na segunda reunião», acrescentou.
O ministro destacou ainda que os dois governadores decretaram a proibição do manejo controlado do fogo até o final do ano.
“A partir de agora, qualquer incêndio, mesmo quando sob controle de fogo, é considerado crime”, afirmou. “Estaremos, junto com as forças do Ministério Público, enfim, dos governos dos Estados, responsabilizando criminalmente quem provoca incêndios, naquela que é a maior várzea do mundo.”
Sobre os créditos extraordinários, Tebet disse que “não faltarão recursos e orçamentos” para resolver o problema.
“O orçamento será necessário para transportar brigadas, caças, aeronaves, água e tudo mais”, afirmou. “Mas o problema não é a questão orçamentária. O problema é convencer os proprietários rurais, as pessoas que estão lá, de que não dá mais para atear fogo no Pantanal até o final do ano”.
Marina Silva também culpou a “ação humana” pelos incêndios e negou que tenha havido “atraso” na ação do governo federal”. Segundo ela, “estamos enfrentando uma das piores situações do Pantanal”…
“Aqui estamos a trabalhar na gestão de riscos. Embora este processo de gestão de riscos tenha sido antecipado, não sabemos a extensão do desdobramento do fenómeno que temos pela frente”, afirmou.
Segundo o ministro, mais de 85% dos incêndios ocorrem dentro de propriedades privadas. O ministro Waldez Góes disse que mais de 85% dos incêndios ocorrem dentro de propriedades privadas.
Presidente da Alems acompanhará a ministra Marina Silva em visita a Corumbá
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), Gerson Claro (PP), deve ir a Corumbá na próxima sexta-feira (28) para acompanhar a visita da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e de a ministra de Estado do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, nas regiões que estão sendo devastadas pelas queimadas no Pantanal.
Durante a sessão da manhã desta terça-feira (25), o deputado Paulo Duarte (PSB) pediu aos colegas deputados que se unissem para salvar a maior planície de inundação contínua do planeta.
“O Pantanal corre o risco de desaparecer, de deixar de ser a maior área alagada e virar um deserto. Estive na Festa de São João neste final de semana e presenciei cenas dramáticas, com o fogo avançando na zona rural. parte dos surtos e a população de toda a região sofreu com a fumaça. Assim como o mundo se une pela Amazônia, faço um apelo para que salvem o Pantanal”, disse.
Após o discurso, em resposta, Gerson Claro informou que a Assembleia Legislativa está preocupada com o futuro do Pantanal e estará presente na delegação ao lado dos ministros. Porém, antes de ir ao município, ele deverá se reunir com o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) de Mato Grosso do Sul para entender como serão as ações de combate.
O presidente da Casa de Leis reforça que o foco inicial é o combate aos incêndios, mas posteriormente será feita uma investigação para saber se o incêndio começou por ação humana.
“Estamos firmes e fortes no nosso objetivo de combater os incêndios. Buscaremos informações sobre as ações de combate. Primeiro, a solução para conter o fogo e, em segundo lugar, trataremos da responsabilização”.
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