A informação consta do Boletim de Ocorrência registrado na delegacia pelo comando do Batalhão de Choque. Outro PM foi preso na operação
O cabo da PM Almir Figueiredo Barros Júnior, 47 anos, foi morto por colegas fardados do Batalhão de Choque durante tentativa de roubo de drogas de uma quadrilha rival na tarde desta sexta-feira (21), na região oeste de Capitqal. A informação consta do Boletim de Ocorrência registrado pelo comando do grupo de elite da PM de Campo Grande.
Mas o que intriga os investigadores é que foram encontrados menos de cem quilos de maconha no veículo interceptado pelo policial morto, que não estava uniformizado. Devido ao baixo valor dessas drogas, os investigadores agora tentam descobrir a motivação para ele interceptar e roubar um veículo com volume insignificante de maconha.
Nesta mesma operação, o sargento Laércio Aves dos Santos, 48 anos, foi preso e um jovem também acabou morto. Jorcinei Junior Sabala Gil da Silva, 25 anos, e o PM Almir teriam reagido a tiros e acabaram baleados, segundo informações do Boletim de Ocorrência. Os dois policiais trabalhavam no décimo batalhão da PM, que atende a região sul de Campo Grade.
Nesse documento, a polícia informa que a inteligência do Batalhão de Choque tinha a informação de que um carregamento de drogas estaria chegando a Campo Grande pela BR 262. A investigação indicou que assim que chegasse ao Bairro Indubrasil, essa droga seria roubada por uma gangue rival.
E, durante a investigação, foi possível observar a aproximação de um caminhão que era seguido de perto por um Toyota Corolla prata, que é o carro do Sargento Laércio.
Em seguida, os ocupantes do Corolla, com o veículo ainda em movimento, sinalizaram ao caminhoneiro para estacionar. Em seguida, com o caminhão parado na Rua Barra dos Bugres, o motorista foi conduzido a bordo de um veículo sedã branco, cujo proprietário não foi identificado.
O caminhão então saiu do local escoltado pelo Corolla do sargento. O BO informa ainda que os envolvidos, ainda não identificados, dirigiram-se a uma fazenda localizada na Rua Claudio Augusto, nº 10, Vila Romana. No local, cortaram uma chapa metálica do caminhão, revelando a existência de fundo falso no veículo.
Com isso, os integrantes do Choque entraram na fazenda, mas ao perceberem a presença policial, os cinco suspeitos correram em direção à vegetação.
Segundo o Boletim de Ocorrência, “dois dos fugitivos foram interceptados pelo cerco policial e, contrariando as expectativas, utilizaram armas de fogo em clara oposição às ordens emitidas. a agressão injusta desencadeada por criminosos”. O documento não informa com quantos tiros os dois foram atingidos.
ELES NÃO SABEM QUE ERAM TPM
Posteriormente, o BO reforça que “as equipes policiais não tinham informações sobre a qualificação dos envolvidos, porém, durante o atendimento médico, os feridos foram identificados como Almir Figueiredo Barros Júnior e Jorcinei Junior Sabala Gil da Silva”.
Os dois foram levados para atendimento médico na UPA do bairro Santa Mônica, mas não resistiram. E, após esse atendimento, a polícia voltou ao local do confronto e encontrou o segundo-sargento Laércio Alves dos Santos às margens da BR-262.
Ele estava acompanhado por um homem desconhecido, que conseguiu fugir assim que foi preso. “Laércio, ao ser interrogado, negou participação nos crimes, mas não soube explicar a presença de seu carro (Corolla) apoiando os criminosos, sendo o veículo apreendido estacionado no interior da fazenda em questão”, detalha o documento oficial.
A polícia também conseguiu identificar o proprietário da fazenda, José Waldecir Coronel Farinha, que revelou a identidade de um dos fugitivos. Trata-se de Marciano da Encarnação, que fugiu, mas deixou o carro para trás, que foi apreendido.
SÓ ISSO?
A menos que a perícia localize mais entorpecentes escondidos no caminhão caçamba, a droga que seria roubada pelos dois PMs e seus associados consistia em 58 tabletes de maconha em um fundo falso e outros 59 tabletes em um estepe, totalizando cerca de 90 quilos, que no Paraguai são vendidos por menos de R$ 10 mil.
Além desse baixo volume, o fato do caminhão chegar a Campo Grande pela BR-262 é outro assunto que intriga os investigadores, já que essa rodovia fica fora da rota da maconha. A BR-262, no trecho entre Campo Grande e Corumbá, é geralmente utilizada para transportar cocaína da Bolívia.
O boletim de ocorrência afirma ainda que o motorista do caminhão, supostamente sequestrado, não foi encontrado pelas equipes policiais.
O gabinete do PM marcou uma entrevista coletiva para a manhã de segunda-feira para revelar mais detalhes sobre o incidente.
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