Entre os três envolvidos na morte de Devanir da Silva Santos, de 35 anos, executado nesta terça-feira (11) em Ribas do Rio Pardo, o suspeito de ter usado a arma para matar o taxista afirmou que – a 811,3 km de Mato Grosso do Sul Sul, no Paraná – já havia sido condenado por outro crime de roubo. Durante coletiva de imprensa com delegados da Delegacia Especializada de Repressão a Assaltos, Roubos e Sequestros a Bancos (GARRAS): Guilherme Scucuglia; Pedro Henrique e Roberto Oliveira, além do delegado de Ribas do Rio Pardo, Felipe de Oliveira Braga, foram repassadas informações sobre o crime que chocou Ribas. Os delegados destacam que, ainda durante as diligências de busca dos envolvidos no crime, foi recebida informação sobre um crime posterior de um dos três indivíduos, o que foi posteriormente confirmado pelo suspeito. Além disso, segundo os delegados, os três envolvidos na morte de Davanir são de fora de Mato Grosso do Sul, dois da Bahia e o terceiro de São Paulo, porém, já se conheciam e estavam juntos em Ribas. A informação é que esses indivíduos, em 24; Com 28 e 35 anos, eles chegaram à cidade – a cerca de 97 km da Capital – há no máximo sete meses, pois estavam na cidade a trabalho. Executado Por meio de quebra de sigilo bancário, o que ainda não aconteceu, os delegados poderão saber exatamente quanto tempo os suspeitos ficaram com a vítima após solicitarem carona com o taxista. Segundo os delegados, os três sabiam que Devanir, conhecido e querido no município, possuía objetos de valor, mas que apenas a quebra do sigilo apontará o valor total retirado da vítima, bem como quando seriam feitos os saques. Foram realizados. Além disso, após serem presos em flagrante e durante depoimentos, os envolvidos afirmaram que a intenção inicial não era tirar a vida de Devanir. Porém, segundo as autoridades policiais, existem apenas duas alternativas para descrever como Devanir foi morto: Durante uma tentativa de fuga, ou Execução a sangue frio. Essas possibilidades foram levantadas após a conclusão do legista, que classificou que dois dos tiros em Devanir foram disparados pelas costas – um atingindo a base da nuca e outro a parte posterior da perna esquerda – ambos perfurando o corpo da vítima . Ainda assim, um terceiro tiro teria atingido a mão de Devanir, que estava presa por uma fita hellermann (o popular “cabide de gato”), mas não é possível afirmar se esse tiro entrou pela frente ou por trás. Prisões rápidas Como Devanir era uma pessoa sociável de Ribas do Rio Pardo, que não saía da cidade sem avisar a família ou mesmo os amigos taxistas, o grande volume de buscas pela vítima levou à rápida conclusão do caso. Conforme explica o delegado do município, Felipe Braga, o taxista e seu carro foram vistos pela última vez às 19h de terça-feira (11), e Devanir foi dado como desaparecido na manhã de quarta-feira, chocando toda Ribas do Rio Pardo. O Correio do Estado informou – agora confirmado pelos delegados – que o crime estava sendo resolvido depois que o carro de Devanir foi avistado em Campo Grande e o primeiro dos envolvidos foi encontrado ainda hospedado em um hotel da Capital, na Avenida Afonso Pena. Acompanhando a chegada dos indivíduos em circuito fechado, trajando roupas descritas pelas testemunhas como incompatíveis com o clima atual, vestindo casacos num dia quente, foi possível identificar que os outros dois regressaram de táxi a Ribas. Empresa de táxi e profissional que fez a viagem localizada [homem esse que não tem envolvimento com o crime] a polícia encontrou outro dos suspeitos no bairro Estoril de Ribas do Rio Pardo. Veja esta foto no Instagram Postagem compartilhada por GARRAS (@garras.pcms) O terceiro e último foi encontrado ainda em Campo Grande, e todos foram levados à sede do Garras, com pedido de conversão da prisão de flagrante em preventiva. @@RELACIONADAS_NEWS@@ **(Contribuição de Nari Kaspary) Assine o Correio do Estado
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