Pouco mais de um mês depois de denunciar o empreiteiro André Luiz dos Santos, André Patrola e outros 11 empresários e servidores envolvidos no suposto esquema de corrupção revelado pela Operação Cascalhos de Areia, o Ministério Público do Estado confirmou que a denúncia foi acatada e todos viraram réus . O processo permanece sigiloso e agora, segundo a assessoria de imprensa do MPE, “está se esgotando o prazo para as defesas apresentarem resposta”. O caso tramita na quinta Cara Criminal de Campo Grande, sob responsabilidade do desembargador Waldir Peixoto Barbosa. Eles foram denunciados por fraude em licitações, peculato, corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. A operação foi lançada em 15 de junho do ano passado e apontou desvios de cerca de R$ 46 milhões em contratos superiores a R$ 30 milhões entre a prefeitura de Campo Grande e empresas que mantêm ruas não pavimentadas e alugam máquinas. e caminhões. Os principais alvos da operação foram André Luiz dos Santos, mais conhecido como “André Patrola”, e Edcarlos Jesus Silva, controladores das empresas AL dos Santos, Engenex e MS Brasil. Oficialmente, as empresas Engenex e MS Brasil pertencem a Edcarlos Jesus, mas investigadores do MPE suspeitam que o verdadeiro dono seja André Patrola. Além desses dois, também se tornaram réus o ex-secretário de Obras da prefeitura, Rudi Fioresi; o engenheiro e funcionário do Sisep, Mehdi Talayeh; o arquiteto e responsável técnico por alguns dos projetos sob suspeita, Ariel Dittmar Raghiant; a representante legal da Patrola, Juliana Peres Villalba; o ex-sócio da Engenex, Mamed Dib Rahim; outro sócio da Engenex, Paulo Henrique Silva Maciel; uma funcionária da Engenex, Patrícia da Silva Leite; e outros três funcionários do Sisep: Edivaldo Aquino Pereira, Erik Antônio Valadão de Paula e Fernando de Souza Oliveira. No entanto, apesar da reclamação ter sido aceite pelos tribunais, os envolvidos continuam elegíveis para participar nos concursos. Na última delas, no dia 19 de agosto, porém, ficaram oficialmente de fora. Na licitação para manutenção de ruas não pavimentadas, justamente o setor que está sob suspeita, nenhum deles participou. Curiosamente, o lance teve um desconto incomum para esse tipo de serviço. Após uma série de lances ao longo do leilão, houve redução de 30% no valor máximo que havia sido estipulado pela prefeitura, que era de R$ 40,3 milhões. Devido à disputa, o custo caiu para R$ 28,1 milhões por ano. Em média, apesar das empresas serem obrigadas, a partir de agora, a pagar pela brita utilizada na manutenção das ruas, as ofertas permaneceram praticamente nos mesmos valores que são pagos atualmente pela prefeitura. No caso do lote 4, relativo à região da Lagoa e que está nas mãos de Edcarlos Jesus, houve até redução no custo anual, que passará de R$ 4,3 milhões para R$ 4,039 milhões. Atualmente, Patrola e Edcarlos são responsáveis pela manutenção de ruas não pavimentadas em três das seis regiões da área urbana da Capital. SUSPEITAS A Operação Cascalhos de Areia, do Ministério Público do Estado, foi deflagrada após denúncias de servidores municipais indicando que empresas recebiam pagamentos mesmo sem manter as ruas não pavimentadas. Além disso, as denúncias indicavam que as mesmas empresas também eram pagas pelo aluguel de máquinas que nem sequer possuíam. Para o aluguer de máquinas e camiões, a Câmara Municipal já realizou um novo concurso após rebentar o escândalo e grande parte dos lotes ficou nas mãos dos principais alvos da operação. A empresa MS Brasil, de propriedade oficial de Edcarlos, por exemplo, garantiu um contrato anual de R$ 13,4 milhões para aluguel de máquinas. Além disso, em fevereiro deste ano renovou contrato no valor de R$ 4,6 milhões também para aluguel de máquinas pesadas.
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