A ação ocorreu quase dois meses depois de o suspeito ter sido solto usando tornozeleira eletrônica; Ele foi alvo de operação contra grupo envolvido em jogos de azar
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) determinou novamente a prisão preventiva do estudante de medicina Taygor Ivan Moretto Pelissari, quase dois meses após ter sido liberado com uso de tornozeleira eletrônica. Ele é suspeito de envolvimento em jogos de azar.
O mandado foi expedido com validade de 12 anos, e no sábado (23) uma equipe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã cumpriu a ordem judicial. Após ser capturado, o jovem foi encaminhado para o presídio de Ponta Porã – município localizado a 315 quilômetros de Campo Grande.
Não há mais detalhes sobre como foi preso o estudante, que passou por audiência de custódia na tarde deste domingo (22).
Anteriormente, Taygor foi preso no dia 16 de outubro de 2023 após ser flagrado em um cassino com 700 máquinas de jogos, localizado no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Ele carregava uma pistola Glock, carregador e munições.
O local foi alvo de ação da equipe da Delegacia Especializada em Repressão a Assaltos a Bancos, Roubos e Sequestros (Garras).
Então, em dezembro do ano passado, Taygor foi alvo de um mandado de prisão devido à Operação Sucessão, mas em 17 de julho de 2024, a liberdade foi concedida com monitoramento eletrônico após a defesa alegar que não havia motivos para manter a prisão de Taygor. acadêmico.
Porém, no dia 18 de setembro, a decisão foi revertida pelos desembargadores da 1ª Câmara Criminal. Por unanimidade, os magistrados decidiram restabelecer a prisão de Taygor, avaliando que a sua liberdade representava um risco à “conveniência da investigação criminal”, pois poderia intimidar as vítimas.
Além disso, consideraram que os fatos investigados evidenciam “a periculosidade do recorrente, que integra uma organização criminosa dedicada ao controle dos jogos de azar na região”.
Sucessão
Na denúncia da Operação Sucessão – que Taygor foi alvo de investigação – o deputado estadual Neno Razuk, do PL, é apontado como líder da organização criminosa dedicada à prática de crimes de grandes furtos, exploração de jogos de azar, corrupção, entre outros.
Na primeira fase da operação ocorrida em 2023, quando três de seus assessores foram presos, o deputado Neno Razuk negou ter qualquer ligação com os jogos de azar de Campo Grande e deixou claro que não deixaria a função de inspetor de a Assembleia Legislativa. Porém, três de seus assessores, o major reformado Gilberto Luiz dos Santos, Diego de Souza Nunes e Manoel José Ribeiro, foram demitidos.
Além disso, a assessoria de imprensa do Gaeco informou na época que mesmo após a apreensão de cerca de 700 máquinas de jogo, ocorrida no dia 16 de outubro, o grupo continuou investindo na compra de novos equipamentos para repor o estoque, deixando claro, o grupo não se intimidou com a descoberta.
Esse grupo de policiais aposentados estaria ligado ao deputado e o objetivo, segundo a investigação, seria expulsar da cidade um grupo paulista que começava a explorar apostas clandestinas desde 2019 em Campo Grande. Os indícios eram de que pessoas ligadas ao deputado teriam participado de pelo menos três roubos de sacolas contendo dinheiro de apostas do grupo rival.
E depois das investigações iniciais, o GAECO concluiu que 15 pessoas, “cada uma à sua maneira, faziam parte de uma organização criminosa armada, estruturalmente ordenada e com divisão de tarefas, focada na exploração ilegal do Jogo do Bicho, triplo furto, corrupção, entre outros crimes graves”, informou o MPE.
O nome da operação (Sucessione) faz alusão à atual disputa pelo controle da caça do bicho em Campo Grande, com a chegada de novos grupos criminosos que migraram para a Capital após a “Operação Omertà”, que em 2019 “destronou” a família Name , que durante décadas dominou esse tipo de jogo na cidade.
*Neri Kaspary colaborou
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