Indiciado após atirar contra o carro de uma família, ferindo gravemente uma técnica de enfermagem de 60 anos, que segurava o neto de cinco meses, Rafael Conceição dos Santos se apresentou na delegacia três dias após o ocorrido e foi liberado em seguida. . Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito de atirar contra o carro da família de Maria Aparecida na noite de domingo (9 de junho) compareceu com seu advogado na delegacia no dia 12. Com o caso investigado pela 6ª Delegacia, o Delegado Sam Suzumura abriu inquérito policial, sendo Rafael “interrogado e indiciado por homicídio qualificado com uso de arma de fogo de uso restrito ou proibido na forma tentada”, explica a PC em nota. Mesmo assim, pelo fato do crime ocorrido não mais enquadrar no “estado de flagrante delito”, Rafael foi indiciado e posteriormente liberado. Por outro lado, a família de Maria Aparecida – levada em estado grave para a Santa Casa na noite do crime – não divulgou informações sobre o estado de saúde da profissional. As informações iniciais apontavam para um quadro grave de saúde e, após o disparo da pistola 9mm atingir o braço da profissional, o tiro atravessou e atingiu Maria no abdômen. Noite de carnificina e tiroteio Segundo o boletim de ocorrência da época, também divulgado pelo Correio do Estado, o incidente começou com uma suposta briga de carro ocorrida nas proximidades do Jardim Tarumã, no bairro Coophavilla II, envolvendo um homem de cor escura. Astra e um veículo Audi de cor vermelha. Maria estava com toda a família no carro, um Renault Sandero que era dirigido por seu filho, William, que ultrapassou os outros dois carros ao perceber, o que os próprios policiais consideram, no Boletim de Ocorrência, como: “Participar, na condução veículo automotor, em via pública, para disputa ou competição automobilística ou exibição ou demonstração de perícia em manobra não autorizada pela autoridade competente, criando situação de risco para a segurança pública ou privada”. Após a passagem dos veículos, próximo ao cruzamento com a Avenida Gunter Hans, o carro da família – no qual William estava com a mãe; a esposa e os filhos do casal – foi atingido pelas costas pelo Audi. Conforme consta do boletim de ocorrência, William e sua família perceberam quando os dois suspeitos saíram dos carros, descrevendo primeiro que o motorista do Astra deu um tapa no peito de William, chamando-o depois de “preguiçoso”. Conforme consta no relato, o motorista do Audi sacou uma pistola e, disparando, apontou para o peito de William que estava sentado no banco do motorista e, assustado, tentou evitá-la. Naquele momento, William se esquivou do tiro, mas a bala atingiu o braço de sua mãe, que segurava nos braços o neto de cinco meses. @@RELACIONATED_NEWS@@ Assine o Correio do Estado
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