No segundo dia do Júri Popular, Jamil Name Filho detalhou como ocorreu a briga com Marcel Hernandes Colombo e o pedido de desculpas
Durante o segundo dia de julgamento, nesta terça-feira (17), em depoimento, Jamil Name Filho disse que Marcel Hernandes Colombo, conhecido como “Playboy da Mansão”, aparentava ter usado drogas devido à forma como agia no Valley Pub, onde ocorreu o incidente. desacordo entre as partes.
Ele descreveu sua versão do que aconteceu. Segundo Jamilzinho, no dia 5 de dezembro de 2012, ele foi separado da esposa. Ele saiu do apartamento onde morava e foi até a casa dos pais explicar a situação.
“Então, doutor, 36 anos, além de tudo, queremos voltar à vida, nos divertir, ir na casa dos amigos, ir a lugares que nunca fui antes, e comecei a sair com os amigos”, disse Jamilzinho.
Desacordo (março de 2013)
Com a ideia de “curtir a vida” em uma noite em que o Valley Pub estava lotado, um amigo conseguiu arrumar duas mesinhas para o grupo de amigos que estava com Jamilzinho em frente aos camarotes.
Lá, o grupo consumiu energéticos, cerveja e uísque. Entre 2h e 2h30 da manhã, ele se lembra de ter visto a Mansão Playboy entrando no camarote vazio com um amigo.
“Eu não sabia quem era Marcel Colombo. Nada. E aí, doutor, de repente ele começou a mexer no balde de gelo e jogar nas meninas”, disse Jamilzinho e completou:
“As meninas estavam rindo, percebi que parecia que ele as conhecia. Eu até ofereci a ele se ele quisesse alguma coisa. Ele disse ‘não, não’, mas fez alguns gestos que pareciam que estava drogado, que estava possuído.”
A história continuou em que o Playboy da Mansão mexendo no balde de gelo molhou Jamil Nome Filho, pela primeira vez ele apontou. Na terceira vez fechado.
Jamil afirmou que amaldiçoou Marcel, que retaliou dando-lhe um soco no nariz.
“Mas o nariz é muito vascularizado e eu estava de camiseta branca, começou a sair sangue. Então os seguranças de Valey entraram e levaram ele e o outro garoto que estava com ele para fora.”
Fora
Após afastar Marcel, ao sair da boate, um segurança aplicou um mata-leão em Jamilzinho, que só foi solto graças à intervenção de um amigo, que explicou que ele era “empresário e boa pessoa”.
“Então, quando eu me levanto e me recupero, há cerca de dez seguranças de Valey. Além de eu estar lá, sem fazer nada. Estou sozinho, tranquilo, entendeu? Levei um soco de um cara que já morreu e não está aqui, então peguei ele e xinguei muito esse segurança.”
Enquanto ele xingava o segurança, segundo Jamilzinho, ninguém do estabelecimento interveio. Mais tarde, ele pagou a conta, foi até a casa de um amigo trocar de camisa, colocou uma bolsa de gelo no nariz e voltou para casa.
Fase Café Mostarda
Ao descrever a cidade como “fervente” e com a intenção de curtir a noite em Campo Grande, com “carro novo e roupa nova”, Jamil Filho disse que dirigia seu BMW novinho, “solto na praça”, quando foi convidado para ir ao Café Mostarda.
O pedido de desculpas ocorreu cerca de 60 a 70 dias após o episódio no Valley Pub.
“Eu estava sentado, ele chegou e disse: ‘Jamil, meu nome é Marcel e queria conversar com você sobre aquele problema no Valey, não estava muito bem, não sabia que era você’”, disse Jamilzinho .
Nesse ínterim, Name Filho relatou que sabia da história de Marcel. O juiz explicou ao júri que o Playboy da Mansão foi preso por peculato – trazia mercadorias do Paraguai para revender.
“Não vou falar sobre ele porque ele não [tá aqui] para se defender. Ele veio e não estendeu a mão de jeito nenhum, entendeu? Ele simplesmente veio e disse que queria resolver e que não sabia que era eu, que estava chateado.”
E por fim, Jamil Filho garantiu que a conversa teria terminado com ele dizendo: “Isso acaba aqui” – com cada um seguindo seu caminho.
Ele negou ter ordenado o assassinato
Embora tenham sido questionadas buscas no celular de Marcelo Rios, que trabalhava para a família Name, e as investigações apontassem que ele realizou diversas buscas em Marcelo Colombo, o réu Jamil Name negou ter qualquer conhecimento.
Ele reforçou que não monitoraria o celular do funcionário e isso deveria ser questionado a Marcelo Rios. “Não posso ser responsabilizado por nada do que for feito por Marcelo Rios, nem por qualquer outra pessoa que seja responsável perante mim”, sublinhou Nome.
Ao ser questionado se era surpreendente que Marcelo Rios, que trabalhava com ele, tivesse pesquisado alguém com quem teve desentendimentos, Jamilzinho foi categórico ao responder:
“Doutor, quem vai achar é o júri. Deixei claro para o senhor Marcelo Colombo como aconteceu e o desfecho. E até o encontrei em outro lugar, na fila de uma boate; nos cumprimentamos de longe. Essas perguntas têm que ser feitas ao senhor Marcelo Rios. Agora, o motivo, o porquê, quanta pesquisa ele já fez, eu não sei.
Mesmo deixando claro que era estranho um funcionário próximo pesquisar uma antipatia, ele justificou dizendo que isso fazia parte da profissão do réu Marcelo Rios. O juiz foi enfático ao perguntar se havia ordenado a execução de Marcel Colombo e a resposta foi negativa.
“Doutor, não tenho participação, nem gênio, nem desejo algum. A única coisa que tenho cem por cento direi olhando nos seus olhos. Não tenho absolutamente nada em relação a esse assassinato.”
Jamilzinho soube da execução de Playboy da Mansão durante uma internação hospitalar.
1º dia do Júri
Ainda durante a audiência, o juiz questionou sobre a nota que circulou na penitenciária com ordens expressas para a execução de Marcel Colombo (O Playboy na Mansão).
A questão da multa passou a ser posta em causa pela defesa dos arguidos. A primeira testemunha de acusação ouvida, o delegado Tiago Macedo dos Santos, chegou a chorar ao falar sobre a nota que traçava um suposto plano em que a família Name tramava a sua morte e a de outros membros da força-tarefa Omertà.
2º Dia do Júri
Eliane Banites Batalho dos Santos prestou depoimento no início do segundo dia de julgamento e, em pelo menos cinco ocasiões, afirmou que só fez determinadas declarações em maio de 2019 porque a polícia ameaçou arrancar-lhe a cabeça, a de Marcelo Rios e até a dos filhos, então com 5 e 7 anos, que permaneceram com ela em Garras durante cinco dias.
À tarde, durante depoimento de Marcelo Rios, Terezinha Brandão, que acompanhou o júri no plenário, levantou e pronunciou acusações contra o ex-guardaacusando-o de ter matado seu filho, o que não tem relação com o caso em julgamento. Ela foi presa por perturbar a paz.
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