Por ordem do deputado estadual Jamilson Name, um dos mais renomados advogados criminais do Brasil, o paulista Eugênio Carlos Balliano Malavasi, abandonou o julgamento de Jamil Name Filho, que é irmão do deputado. O júri está previsto para acontecer a partir da próxima segunda-feira (16), na segunda Vara do Júri de Campo Grande, e pode durar até quatro dias.
A desistência do processo foi formalizada por meio de documento assinado pelo advogado nesta terça-feira (10). Na carta dirigida ao Poder Judiciário, ele faz questão de destacar que a renúncia ocorreu a pedido do deputado e que “esta renúncia não prejudicará o exercício da ampla defesa em favor do peticionário”.
Isso, segundo ele, porque o ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nefi Cordeiro, continuará na defesa. Os dois “medalhões”, trazidos de Brasília e de São Paulo, já haviam participado do primeiro júri, mas Jamil Name Filho ainda foi condenado a 23,5 anos de prisão em julho do ano passado.
No lugar do renomado criminalista santista, foi nomeado Pedro Paulo Sperb Wanderley, de Campo Grande. Ao lado do ex-ministro do STJ, ele acompanhará os depoimentos das 18 testemunhas que deverão ser ouvidas ao longo de até quatro dias de júri.
Além de Jamil Name Filho, que permanecerá preso no Presídio Federal de Mossoró e participará por videoconferência, serão julgados o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal Everaldo Monteiro de Assis. A expectativa é que esses dois participem pessoalmente do júri.
O julgamento será pela morte de Marcel Hernandes Colombo, que era conhecido como Playboy da Mansão. Foi executado por um atirador em um bar da Avenida Fernando Correa da Costa, na madrugada do dia 18 de outubro de 2018. A identidade desse atirador nunca foi devidamente esclarecida pela investigação, embora o crime tenha sido flagrado por câmeras de segurança.
O mandante, segundo denúncia apresentada pelo Ministério Público do Estado, foi Jamil Name Filho, que, cerca de dois anos antes, havia sido agredido por Marcel e por isso foi condenado à morte.
No júri realizado em julho do ano passado, do qual Jamilzinho participou pessoalmente, foi pelo assassinato do estudante de direito Matheus Coutinho Xavier, morto no dia 9 de abril de 2019, no Bairro Bela Vista, em Campo Grande. O alvo, segundo a investigação, era o pai do estudante, o ex-PM Paulo Xavier. Porém, enquanto o jovem manobrava o carro do pai, acabou sendo literalmente baleado na porta de sua casa.
Nesse julgamento, uma das assistentes de acusação era a própria mãe de Matheus, a advogada Cristiane Coutinho. Entre outros aspectos, o júri ficou marcado justamente pelos seus embates com o advogado Malavasi, que agora se demitiu.
Na tentativa de conquistar os jurados, Malavasi referiu-se à vítima como “Matheuzinho”, ao que a mãe respondeu veementemente que não lhe dava o direito de se referir dessa forma ao filho que havia sido executado a mando de Jamilzinho , que estava sendo defendido pelo renomado advogado.
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