Moradores, por meio de mangueiras, tentaram ajudar as equipes do Corpo de Bombeiros no combate às chamas, que se intensificaram ao atingir árvores e devido à umidade do ar abaixo de 12%.
Moradores da Rua Biotita, no bairro Coopharadio, em Campo Grande, deixaram suas casas desesperados na tarde desta tarde (4), após um grande incêndio atingir áreas de vegetação seca.
Segundo vídeos enviados à redação do Correio do Estado, algumas casas foram atingidas pelo fogo. Os moradores, por meio de mangueiras, tentaram ajudar as equipes do Corpo de Bombeiros que combatiam as chamas, que se intensificaram ao atingir árvores e devido à umidade do ar abaixo de 12%.
A empresária Luana Cordobá, que mora em frente às áreas atingidas, relatou ter levado um susto ao se deparar com o fogo alto, próximo aos veículos estacionados na via.
“Tenho crianças em casa e ficamos assustados com a altura que o fogo atingiu. Tive que sair correndo porque meu veículo estava estacionado e ficamos apavorados porque o fogo pegou muito rápido e ficou fora de controle.”
Caminhões do Corpo de Bombeiros estiveram no local combatendo as chamas. Até o momento, as causas estão sendo investigadas. Não há relatos de feridos ou outras casas afetadas.
Equipes da Guarda Civil Metropolitana estão no local, prestando segurança aos moradores.
Cidades do MS com baixa umidade do ar
Na tarde de ontem (3), diversas cidades de Mato Grosso do Sul registraram níveis extremos de umidade relativa, sendo o recorde a cidade de Três Lagoas, onde a umidade chegou a 7%, prejudicial à saúde e com risco de morte. Segundo informações meteorológicas, o calor não vai diminuir nos próximos dias, já que o estado de Mato Grosso do Sul está em uma bolha de calor, e a situação deve piorar.
Segundo dados do meteorologista da Uniderp, Natálio Abrahão, quatro cidades de Mato Grosso do Sul registraram umidade relativa do ar abaixo de 10%, estabelecendo novos recordes.
Três Lagoas – 7%
Água Clara – 8%
Paranaíba – 8%
Chapadão do Sul – 9%
Outras sete cidades também registraram umidade relativa do ar abaixo de 12%.
Campo Grande-10%
Camapuã-10%
Ribas do Rio Pardo -10%
Sidrolândia -11%
Dourados -12%
Maracaju -12%
Aquidauana-12%
“Estamos em situação de emergência devido à umidade crítica, que representa risco à vida de idosos, gestantes e trabalhadores avícolas. Por isso, precisamos ter muito cuidado e nos proteger, pois estamos enfrentando situações de extremo risco à saúde humana”, relatou o meteorologista.
Risco
A baixa umidade relativa pode causar ou agravar algumas doenças e trazer sintomas ao corpo humano.
O aparelho respiratório é o mais afetado, pois, segundo médicos especialistas, o ar seco favorece o ressecamento das vias respiratórias e a mucosa não consegue proteger o organismo de diversas infecções. Além disso, a época de incêndios deixa o ar com mais agentes particulados e poluição, que também causam alergias.
É comum desencadear crises de asma, sinusite e rinite.
O ar seco também mantém em suspensão vírus e bactérias, que podem causar dores de garganta, gripes e resfriados, além de desencadear crises de asma e sinusite.
Mesmo pessoas que não têm doenças ou predisposições podem ser afetadas por sintomas como dor de cabeça, cansaço, coriza, sangramento nasal e pressão no rosto.
A pele também sofre de ressecamento e dermatite, podendo aparecer coceira e vermelhidão.
Nos olhos, os sintomas incluem secura, inflamação, coceira, vermelhidão e dor, podendo também ocorrer conjuntivite alérgica.
Quando as taxas ficam abaixo de 10%, a situação é considerada emergencial, pois há sérios riscos à saúde, que podem levar à morte.
Entre os riscos está o aumento de casos de acidente vascular encefálico (AVC), pois a falta de umidade deixa os brônquios mais fechados, o que dificulta o fluxo sanguíneo em direção aos pulmões e força o bombeamento do sangue pelo coração.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, o sangue fica mais espesso e facilita o entupimento dos vasos sanguíneos, o que pode causar acidente vascular cerebral.
Também existe risco para pessoas com problemas cardíacos e hipertensão.
A situação pode piorar
Segundo dados do Centro de Monitoramento de Tempo e Clima (Cemtec), a previsão para os próximos dias é de tempo firme e muito sol.
A previsão indica a continuação do tempo firme em todos os municípios de Mato Grosso do Sul. Essa situação ocorre devido à ação de um sistema de alta pressão atmosférica, que atua como bloqueio e inibe a formação de nuvens, favorecendo um clima quente e seco no Estado.
Segundo informações meteorológicas, no período da tarde a umidade relativa deverá variar entre 8% e 20%.
Segundo dados meteorológicos, as condições climáticas quentes e secas previstas tornam o ambiente propício à ocorrência de incêndios florestais. Portanto, é recomendado que a população não faça queimadas em nenhuma situação.
Preocupados com a saúde humana, recomenda-se beber bastante líquido e umidificar o ambiente.
- Não fazer exercícios nas horas mais quentes do dia
- Evite exposição ao sol das 9h às 17h
- Use protetor solar
- Beba muita água
- Use roupas finas e largas, cores claras e tecidos leves (algodão)
- Não coma refeições pesadas
- proteja-se do sol com chapéus e óculos de proteção
- Mantenha o ambiente ventilado, com umidificador de ar, ventilador, toalhas molhadas, baldes cheios de água e ar condicionado.
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