A Secretaria Municipal de Saúde (SES) confirmou o primeiro caso de coqueluche do ano em Mato Grosso do Sul. A vítima é uma criança de 1 ano, moradora de Coxim.
Segundo a secretaria, a menina foi diagnosticada no dia 23 de agosto, mas já recebeu alta e seu estado não é considerado grave.
O A tosse convulsa é causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Também conhecida como coqueluche, a principal característica da infecção respiratória é a tosse seca, mas a doença também pode afetar a traqueia e os brônquios.
Este ano, vários países registraram aumento da doença, incluindo alguns estados do Brasil, especialmente São Paulo.
No Mato Grosso do Sul, a Secretaria de Saúde informou ainda que não há surto da doença e o caso confirmado está isolado e não é alarmante. Contudo, a observação permanece devido ao cenário que se vive no país.
Este ano, foram notificados 16 casos suspeitos no Estado, sendo a criança a primeira confirmada.
No ano passado, foram notificados 34 casos suspeitos e cinco casos confirmados, sendo dois pacientes de Água Clara e um de Corumbá, Inocência e Sidrolândia. Em 2021 e 2022, Mato Grosso do Sul não teve registros da doença.
Coqueluche
Causada pela bactéria Borderella, a coqueluche, coqueluche ou coqueluche, como é popularmente conhecida, é uma infecção respiratória. A doença tende a se espalhar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.
A transmissão da coqueluche ocorre principalmente pelo contato direto entre o paciente e uma pessoa não vacinada através de gotículas eliminadas pela tosse, espirro ou mesmo pela fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer através de objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
Os sintomas podem se manifestar em três níveis. No primeiro, o mais leve, os sintomas são semelhantes aos de um resfriado e incluem mal-estar geral, coriza, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período durante o qual a pessoa também fica mais suscetível a transmitir a doença.
Na fase intermediária da coqueluche, a tosse seca piora e aparecem outros sinais e a tosse passa de leve e seca para grave e descontrolada, podendo comprometer a respiração.
Os ataques de tosse também podem causar vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sinais e sintomas da tosse convulsa duram entre seis e dez semanas.
Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas com a administração de três doses da vacina, sendo necessários reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade.
Bebês com menos de 6 meses de idade podem apresentar complicações decorrentes da tosse convulsa e a doença pode levar à morte.
O ministério alerta que um adulto, mesmo tendo sido vacinado quando bebê, pode voltar a ficar suscetível à coqueluche, pois a vacina pode perder o efeito com o tempo. Devido ao risco de exposição, imunizar as crianças nos primeiros meses de vida é muito importante.
Aumento de casos
Pelo menos 17 países da União Europeia relatam um aumento nos casos de coqueluche este ano. Em 2023, foram notificadas 25.130 ocorrências no continente. Entre janeiro e março deste ano, foram registrados 32.037 casos na região.
Na fronteira com o Brasil, a Bolívia também registra surto da doença, com 693 casos confirmados de janeiro a agosto de 2023, sendo 435 (62,8%) em crianças menores de 5 anos, além de oito mortes.
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução significativa nos casos da doença, associada à pandemia da Covid-19 e ao isolamento social.
De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Em 2024, os números continuam elevados.
A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho, um aumento de 768,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no estado.
Vacinação
O Ministério da Saúde reforça que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com aplicação de doses de reforço aos 15 meses e 4 anos, além da imunização de gestantes, puérperas e profissionais de saúde. o campo. de saúde.
O esquema vacinal primário consiste em três doses, aos 2 meses, 4 meses e 6 meses, da vacina penta, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo b, seguidas de doses de reforço com a vacina DTP, contra difteria, tétano e coqueluche, conhecida como tríplice bacteriana.
Para gestantes, como estratégia de imunização passiva de recém-nascidos, desde 2014 é recomendada uma dose da vacina Tdap adulto por gestação, a partir da vigésima semana. Para quem não foi imunizado durante a gravidez, a recomendação é administrar uma dose de dTpa no pós-parto, o mais cedo possível e até 45 dias após o parto.
Desde 2019, a vacina Tdap também é indicada para profissionais de saúde, parteiras tradicionais e estagiários de saúde que trabalham em unidades de terapia intensiva (UTI) e unidades de terapia intensiva neonatal (UTI) convencionais e berçários, como complemento ao regime vacinal contra difteria e tétano. ou como reforço para quem está com o esquema vacinal completo contra difteria e tétano.
Em meio a tantos surtos de coqueluche, o ministério publicou este mês uma nota técnica recomendando ampliar, em caráter excepcional, e intensificar a vacinação contra a doença no Brasil.
O ministério também pede aos estados e municípios que fortaleçam as ações de vigilância epidemiológica dos casos de coqueluche.
*Com Agência Brasil
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