Segundo o Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul), o condomínio já havia sido notificado duas vezes por falta de manutenção no local.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MS) investiga a responsabilidade técnica dos envolvidos na construção da barragem que rompeu nesta terça-feira (20), causando um desastre ambiental na divisa entre os municípios de Campo Grande e Jaraguari.
Segundo a nota, os registros estão sendo apurados desde a execução inicial até eventuais alterações no procedimento, licenciamento, outorga e direito de uso do recurso hídrico.
Acompanhe a nota abaixo
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (Crea-MS) informa que está em processo de coleta de informações sobre as responsabilidades técnicas dos envolvidos nas atividades da barragem do lago Nasa Park.
Este levantamento abrange todas as etapas, desde o primeiro projeto, execução inicial até eventuais alterações, incluindo também procedimentos de manutenção de taludes, licenciamento, outorga e direito de uso do recurso hídrico.
A ação busca apurar se houve a participação de profissional habilitado e apurar eventuais desvios de conduta ética que possam ter sido cometidos nas atividades desenvolvidas no empreendimento.
Reiteramos que a missão do Crea-MS é fiscalizar as atividades de engenharia, agronomia e geociências, zelando pela ética e pela responsabilidade em todas as fases dos projetos, a fim de proteger a sociedade e o meio ambiente.
Parque da NASA já foi notificado por falta de manutenção
A barragem de uma barragem que ficava dentro do condomínio de luxo Nasa Park, na divisa dos municípios de Campo Grande e Jaraguari, rompeu na manhã de ontem e deixou um rastro de destruição por onde passou, danificando casas, matando animais e acabando em plantações.
Segundo o Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul), o condomínio já havia sido notificado duas vezes por falta de manutenção no local.
O incidente ocorreu por volta das 9h30 desta terça-feira. Quando a barragem rompeu, a água da barragem carregou tudo em seu caminho, inclusive danificando um trecho da BR-163, onde o guarda-corpo e a tubulação foram destruídos.
A água quase feriu pessoas, pois atingiu propriedades rurais próximas ao condomínio. Os pequenos produtores dizem que tiveram pouco tempo para arrumar as coisas e fugir para regiões mais altas.
Segundo o Imasul, a primeira notificação por falta de manutenção na barragem do condomínio ocorreu em 2019 e não há comprovação, segundo o órgão, de que a irregularidade tenha sido sanada, já que, no ano passado, uma nova fiscalização constatou acúmulo de mato nas saídas da barragem, o que indica falta de cuidado.
“A notificação especificou quatro itens que o responsável pela barragem deverá cumprir. A primeira foi a regularização ambiental, que incluiu a obtenção de licença para a barragem. O segundo item envolveu a realização de manutenções na barragem, como limpeza e retirada de excesso de vegetação. A terceira exigiu a apresentação do plano de segurança da barragem. E o quarto item previa a elaboração de um plano de ação emergencial, a ser aplicado em caso de acidente”, informou o Imasul, por meio de sua assessoria de imprensa.
Apesar do alerta, também não há comprovação, até o momento, de que essas determinações tenham sido cumpridas pelo condomínio, onde nenhuma casa foi atingida pelo rompimento da barragem.
Entenda o caso
Na manhã desta quarta-feira (20), a barragem particular da empresa Nasa Park Empreendimentos Ltda. desabou, quando cerca de 800 milhões de litros fizeram com que as águas do Córrego Estaca arrastassem casas; animais e colheitas dos residentes locais.
O volume foi divulgado na manhã de ontem (21), em balanço feito após análises da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), divulgado pelo titular do departamento, Jaime Verruck, que esteve presente no o trecho até antes do meio-dia.
Entre os prejuízos causados pela passagem da água, moradores perderam animais; plantações e vários pertences que não puderam ser retirados das casas que também foram destruídas e arrastadas.
**(Laura Brasil e João Gabriel Vilalba colaboraram)
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