Levantamento mostra danos causados após “tsunami” de lama em Jaraguari; mais de 800 milhões de litros de água correram pela vegetação
Em entrevista ao Correio do Estado nesta quarta-feira (21), o chefe da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, informou que o responsável pelo barramento do entorno do condomínio Nasa Park, em Jaraguari, terá que apresentar um plano de recuperação ambiental, referente aos danos causados após o desabamento da estrutura.
“O Imasul finalizou o levantamento de toda a área afetada, para agora ver quem será obrigado a apresentar um plano de recuperação ambiental dessa área e o caso crítico que estamos vendo aqui na BR-163. Os grandes danos causados referem-se aos mais de 800 milhões de litros que caíram com o rompimento dessa barragem”, atesta.
Após a vistoria, foi decidido que seria necessária a construção de um acesso para que as pessoas do condomínio chegassem a Campo Grande, pois o trecho está em reestruturação. Ainda segundo Verruck, protocolos de mapeamento estão sendo aplicados no local.
“No momento é preciso tomar medidas para retomar a questão rodoviária o mais rápido possível e o Imasul está disponibilizando toda a estrutura fina, para apresentar os prazos estabelecidos. Acho que esse é o caminho que o Estado está tomando”, define.
Notificações para o Parque NASA
Vale lembrar que a empresa Nasa Park já foi notificada pelo Imasul em 2019, por não apresentar certificado de fiscalização desatualizado, segundo o Corpo de Bombeiros. Em relação à licença de operação, o Instituto Ambiental de Mato Grosso do Sul (Imasul) determina se o empreendimento atende à legislação ambiental, de recursos hídricos e de segurança de barragens.
Segundo o Instituto Estadual do Meio Ambiente, a notificação especificou quatro itens que o responsável pela barragem deverá cumprir.
- 1º – regularização ambiental: que incluiu a obtenção da licença da barragem. O segundo item
- 2º – envolveu a realização de manutenções na barragem, como limpeza e retirada de excesso de vegetação.
- 3º – exigiu a apresentação do Plano de Segurança de Barragens. E o quarto item
- 4º – solicitou a elaboração de Plano de Ação Emergencial, a ser aplicado em caso de acidente.
Trânsito e movimentação na BR-163
A Agência Gestora de Empresas do Estado (Agesul) e o Detran (Departamento Estadual de Trânsito), em conjunto com as demais equipes envolvidas no incidente, trabalham em rotas alternativas para o trânsito no local, o que envolve a utilização da rodovia estadual MS-010.
Devido às peculiaridades de cada estrada que leva à MS-010, os veículos pesados são orientados a seguir o trajeto pela MS-244, enquanto os veículos leves devem optar pelo desvio pela MS-445.
Possíveis impactos ambientais também estão sendo levantados pelo Imasul, com apoio da Defesa Civil. Um sobrevôo de avião já foi realizado e drones também são utilizados para avaliar o caso. Também é analisado se o projeto atende à legislação ambiental, de recursos hídricos e de segurança de barragens.
Além disso, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul também foi solicitada e enviou ao local uma equipe composta por três peritos criminais do Centro de Engenharia Jurídica e Perícia Ambiental. A equipe está atualmente realizando análises técnicas e trabalhos de investigação para determinar as causas e consequências do incidente.
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