A FAB (Força Aérea Brasileira) transportou nesta terça-feira (13) os corpos já identificados das vítimas do avião que caiu em Vinhedo (SP) para o aeroporto de Cascavel, no Paraná. A chegada está prevista para por volta das 17h40.
As urnas funerárias são transportadas através da aeronave KC-390 Millennium, operada pela Primeira Esquadra do Primeiro Grupo de Transporte – Esquadrão Gordo. A decolagem ocorreu às 15h, da Base Aérea de São Paulo, em Guarulhos.
No total, cinco corpos foram transportados. Três foram levados pela FAB, sendo dois em Cascavel e o outro destino final é a cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul. Outros dois corpos, os de Ana Caroline Redivo e Silvia Cristina Osaki, foram transportados em voo comercial.
Nesta segunda-feira (12), a FAB informou que investigadores do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) concluíram durante a manhã a ação inicial envolvendo a aeronave de matrícula PS-VPB. Nesta etapa são realizadas ações e análises no local do acidente que deixou 62 mortos.
“Dessa forma, continua sendo realizada a investigação do acidente aeronáutico, com a coleta de outras informações necessárias, a fim de identificar possíveis fatores contribuintes”, afirmou a FAB.
O Cenipa reforçou que a previsão é que o relatório preliminar do acidente seja divulgado em até 30 dias.
No sábado (10), a FAB informou que os dois gravadores de voo – popularmente conhecidos como caixas pretas – foram transferidos para o Labdata (Laboratório de Análise e Leitura de Dados de Voo) do Cenipa e as análises foram iniciadas.
“O trabalho preliminar de preparação, extração e registo de dados foi iniciado pelos investigadores e deverá continuar, ininterruptamente, durante as próximas horas”, afirmou a agência.
Segundo a FAB, após a conclusão da chamada ação inicial, realizada no local do acidente em Vinhedo, a investigação passa para a fase de análise dos dados.
“Nesta fase serão examinadas as atividades relacionadas com o voo, o ambiente operacional e os fatores humanos, bem como um estudo detalhado de componentes, equipamentos, sistemas, infraestruturas, entre outros”, refere a nota enviada à imprensa.
FAMÍLIAS DE VÍTIMAS DO VOEPASS PLANEJAM AÇÃO COLETIVA
Famílias das vítimas do voo 2283 da Voepass planejam processar juntas a empresa. Isso deverá ocorrer após a conclusão do relatório do Cenipa.
Advogados e familiares das vítimas discutem como sustentar a tese de que a empresa foi negligente na manutenção das aeronaves envolvidas na tragédia. Eles citam, por exemplo, relatos de usuários sobre problemas técnicos ao viajar no mesmo avião, como desligamento do ar-condicionado, além de relatos de ex-funcionários da empresa que relataram problemas com a aeronave.
Nada disso foi comprovado ainda. Segundo a Anac, a aeronave ATR-72 envolvida no acidente em Vinhedo (SP) estava em estado regular e com certificados válidos.
A Secretaria Nacional do Consumidor, vinculada ao Ministério da Justiça, deu à Voepass 48 horas para prestar informações sobre o estado de seus aviões, a partir da noite de segunda-feira. Foram exigidos modelos, anos de fabricação e frequência de revisões.
Segundo a agência, desde o acidente “vieram à tona diversas reclamações envolvendo a empresa, desde bagagens danificadas e cancelamentos de voos sem reembolso, até problemas graves como as péssimas condições em que se encontram suas aeronaves”.
A empresa também foi solicitada a prestar esclarecimentos sobre o atendimento aos familiares das vítimas.
*Informações da Folhapress
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