Os projetos prevêem obras de duplicação da BR-262 e BR-163 nas saídas de Campo Grande para os municípios de Três Lagoas, Bandeirantes e Nova Alvorada do Sul; execução deve começar em 2025
As concessões BR-262 e BR-163, no Mato Grosso do Sul, podem trazer mais fluidez ao trânsito de veículos que trafegam nas três principais saídas rodoviárias de Campo Grande, já que o projeto de ambas, se aprovado e executado, prevê a duplicação das faixas existentes no trecho que passa pela Capital.
Segundo matéria publicada nesta quinta-feira pelo Correio do Estado, estudo técnico para implantação de concessão em trechos da BR-262, publicado pela Secretaria de Parcerias Estratégicas (EPE) do governo do Estado, constata-se que a duplicação da rodovia irá terá início na saída Campo Grande para Ribas do Rio Pardo e se estenderá por todo o trecho de ligação entre as duas cidades.
Esse trecho da BR-262, que liga Campo Grande a Ribas do Rio Pardo, terá cerca de 97 km de rodovia duplicada.
Além da saída para Três Lagoas, as duas entradas da BR-163 em Campo Grande também deverão receber duplicações, a previsão total da nova concessão rodoviária é de pista dupla para mais 190 km, com implantação de mais 170 quilômetros de terceira faixa .
Os trechos a serem duplicados na BR-163 ficarão na saída de Campo Grande para os municípios de Nova Alvorada do Sul e Bandeirantes.
A distância entre Nova Alvorada do Sul e Bandeirantes (trecho prometido ser totalmente duplicado) é de 117 km, porém, parte do trajeto já havia sido duplicado pela CCR MSVia nos três primeiros anos de contrato com a União, aproximadamente 6,7 km .
No trecho entre a Capital e Nova Alvorada há grande circulação de caminhões e, por isso, os motoristas tendem a procurar “rotas de fuga”.
A expectativa é que com a duplicação as pessoas mantenham o trajeto pela BR-163, devido à maior segurança da pista garantida pela duplicação.
Segundo o chefe da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Seilog), Helio Peluffo, a expectativa é que sejam investidos cerca de R$ 7,5 bilhões em rodovias, recursos do governo do Estado e outras fontes, até 2026. abrangendo pavimentação, reestruturação, construção de pontes e vários outros projetos.
“Para que esses investimentos sejam efetivos é fundamental encarar as rodovias como um conjunto integrado. Um caminho sempre complementa o outro, e todo esse esforço da Diretoria de Parcerias Estratégicas tem sido fundamental para incorporar esses projetos ao nosso planejamento da Seilog e da Agesul”, informou Helio Peluffo.
No caso da 262, além da duplicação, o estudo prevê também a criação de rotatórias nos km 243 e 235 da BR-262 que dão acesso ao município de Ribas do Rio Pardo, criando um novo trecho de 12 km que contorna parte da cidade, que deverá servir como nova rota para os caminhões que saem da fábrica de celulose trafegarem sem a necessidade de se deslocar próximo ao perímetro urbano de Ribas.
Esses projetos, porém, só devem começar a se concretizar no ano que vem, já que, no caso da BR-262, o governo do Estado ainda vai leiloar a rodovia e, para a 163, o que falta é a aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) para a renegociação do contrato de concessão entre o governo federal e a CCR MSVia.
QUALIDADE
O relatório do Correio Estadual esteve presente na saída de Campo Grande para Ribas do Rio Pardo, sendo este um dos trechos que serão duplicados.
Em entrevista com caminhoneiros que passam frequentemente pela BR-262, o relato dos motoristas sobre o trecho sem a duplicação é que há muita insegurança no trajeto, além da falta de sinalização ao longo da estrada.
“Hoje, de Campo Grande até Ribas do Rio Pardo, o trânsito está intenso, esse trecho deveria ser duplicado até Três Lagoas, porque essa BR-262 é horrível, tem muitos acidentes, a pista não oferece condições de trabalho para nós , e não podemos ter um ombro. Isso dificulta muito e aumenta o risco de acidentes. Se acontecer a duplicação, para nós caminhoneiros seria ótimo”, declarou o caminhoneiro Adenildo Cardoso de Almeida, que atua no transporte de cargas há 34 anos.
William dos Reis, que trabalha como caminhoneiro há 16 anos, também afirmou que a duplicação da BR-262 deve ser ampliada ainda mais.
“Acho que deveria ser duplicado para São Paulo, porque essa BR-262 transporta cargas de várias regiões do país, pessoas de Mato Grosso, de São Paulo, de Minas Gerais passam por aqui, então a duplicação melhoraria muito o fluxo de veículos, tanto para carros pequenos, como para um caminhão. Prefiro até viajar pela rodovia à noite, porque o fluxo de veículos é menor. Acho que falta sinalização, deveriam ser instaladas faixas de pedestres e semáforos no trecho que está duplicado, porque a rodovia passa pela cidade”, declarou Willian.
DUQUE DE CAXIAS
Além das rodovias que serão duplicadas, a Avenida Duque de Caxias, que faz ligação com a BR-262, saindo da Capital com destino a Corumbá, passa por um processo de revitalização do trecho, que já está duplicado.
O valor inicial da revitalização foi de R$ 16,5 milhões, porém o atual contrato de obras em Duque de Caxias já vale R$ 21,2 milhões devido a atrasos na sua execução.
Inicialmente, a primeira entrega prevista das obras era para abril deste ano, mas foi prorrogada para agosto e deverá passar pela terceira alteração.
Atualmente, as máquinas que operam na estrada estão repavimentando 9,8 quilômetros entre a rotatória do Núcleo Industrial Indubrasil e o acesso ao Aeroporto Internacional de Campo Grande.
A obra teve início no dia 13 de maio deste ano, e tem previsão de conclusão em 1 ano.
Descobrir
A concessão da BR-262 faz parte de um pacote com outras quatro rodovias, BR-267, MS-040, MS-338 e MS-395, que ligam Mato Grosso do Sul ao estado de São Paulo, trecho conhecido como rota da celulose . A previsão dada pelo estudo técnico é que, quando em operação, o pedágio nesta região varie de R$ 4,70 a R$ 15,20.
como pedir empréstimo no bradesco
0800 itau financiamentos
inss liga para confirmar dados
empréstimos manaus
até quanto um aposentado pode pegar de empréstimo
emprestimo funcionario publico
solicitar emprestimo bolsa familia