O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) enviou cartas às empresas Google e Apple nesta terça-feira (6) e pediu que aumentem a segurança dos usuários que acessam aplicativos de e-mail no celular. Uma das indicações é a inclusão de senhas e biometrias adicionais (como impressão digital e Face ID). O departamento quer reforçar processos de cooperação com big techs. “Um dos focos prioritários do Ministério é a protecção dos cidadãos cujos telemóveis são uma extensão da sua vida privada, financeira e social. Hoje, a primeira ação de um assaltante após o assalto é tentar enviar para o e-mail da vítima um link de recuperação de senhas de aplicativos bancários. Há uma lacuna de proteção, pois o e-mail não exige senha adicional ou biometria, como os aplicativos financeiros”, explica Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário executivo do ministério. O ministério disse que as solicitações fazem parte de um conjunto de ações do programa Celular Seguro, ferramenta de combate a furtos e furtos de aparelhos. Parcerias com big techs são vistas como estratégicas nesse sentido. Foi citado o caso do Google, que escolheu o país para lançar novas tecnologias contra roubo ou furto de celulares que utilizam o sistema operacional Android. O MJSP afirma que a questão das senhas adicionais e da biometria é importante porque é comum os assaltantes exigirem que a vítima entregue o aparelho desbloqueado. Dessa forma, eles acessam o telefone em busca de notas, além de tentarem recuperar senhas bancárias através de aplicativos de e-mail, principalmente Gmail (Google) e Mail (Apple), que não possuem uma camada de proteção exclusiva no aplicativo, como como uma senha adicional e biometria. Os criminosos então abrem os aplicativos financeiros, clicam em “Esqueci a senha” e, ao solicitar o novo código, ele é enviado para o e-mail da vítima. A partir daí, podem movimentar sua conta bancária, fazer compras em plataformas de vendas online e transações com companhias aéreas, com pontos em programas de milhagem. Celular Seguro O programa Celular Seguro entrou em uma nova fase no dia 1º de agosto, quando foi lançado um grupo de trabalho para produzir um protocolo nacional para recuperação de celulares roubados ou roubados. Um documento deverá ser apresentado em até 90 dias, para orientar as ações dos 11 estados que participam da iniciativa piloto. Após testes, a medida será implementada em todas as unidades da Federação. Quem já usa o Celular Seguro terá mais opções. Você pode bloquear completamente (aplicativos, dispositivo/IMEI e chip) ou escolher entre bloquear apenas os aplicativos e o chip, ativando o Modo de Recuperação, que permitirá recuperar o dispositivo. No Modo de Recuperação, o Secure Cell Phone será informado pelas operadoras de telefonia quando um novo chip for instalado no aparelho furtado ou furtado. A partir daí, a polícia estadual poderá agir. O cidadão também poderá verificar se há alguma restrição ao aparelho que deseja adquirir consultando o Banco de Boletins de ocorrência da Polícia Nacional do Sinesp (Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública). Procurada pela reportagem, a Apple disse que não comentará a carta no momento. O Google ainda não respondeu ao pedido de posicionamento.
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