Boletim epidemiológico desta segunda-feira (05) confirma estabilidade nas mortes pela doença, mudando apenas o número de casos confirmados e prováveis
Mato Grosso do Sul segue sem mortes por dengue pela 4ª semana consecutiva, segundo atualização feita nesta segunda-feira (05) no boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
De acordo com a atualização, o estado voltou a se estabilizar no total de 28 mortes este ano, sendo a última registrada no dia 10 de julho (uma menina de 17 anos de Iguatemi). Em relação aos casos confirmados, houve um ligeiro aumento em relação ao último, passando de 15.188 para 15.351. O mesmo aconteceu com os casos prováveis, que passaram de 18.881 para 18.902.
Dos casos prováveis, 45,8% são homens e 54,2% são mulheres. Além disso, as faixas etárias de 20 a 29 anos, com 17,52%, 10 a 19 anos, com 16,99%, e 30 a 39 anos, com 15,68%, são as que apresentam maior número de casos prováveis.
A letalidade, quando dividido o número de óbitos pelo número de casos confirmados, ficou em 0,18%, a maior desde 2021. Enquanto isso, a incidência (por 100 mil habitantes), que é o número de casos confirmados dividido pela população de um determinado localização aumentou de 550,9 para 556,9.
A mortalidade (por 100 mil habitantes), a taxa que mais preocupa por ser o número de óbitos sobre o total de habitantes de uma região, manteve-se em 1,02, a segunda mais elevada dos últimos quatro anos, atrás do ano passado, que teve 1,56.
Estabilização na capital
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Programa Mundial Mosquito (WMP), a prefeitura de Campo Grande e o Governo do Estado de Mato Grosso do Sul anunciaram a conclusão da implantação do Método Wolbachia na capital sul-mato-grossense. A iniciativa foi financiada pelo Ministério da Saúde.
Assim, Campo Grande se torna a primeira cidade da região Centro-Oeste a ter seu território protegido pelo método, que consiste na liberação do Aedes aegypti, mosquito transmissor, com a bactéria Wolbachia, que previne dengue, Zika, chikungunya e febre amarela se desenvolver dentro do mosquito
Esses mosquitos se reproduzem com os mosquitos locais, gerando uma nova população com Wolbachia. Com o tempo, a percentagem de mosquitos infectados com a bactéria aumenta, eliminando a necessidade de novas libertações.
O planejamento do projeto teve início em 2019 e a operação teve início em 2020. Foi dividido em seis fases e atingiu 74 bairros das sete regiões urbanas de Campo Grande, beneficiando mais de 900 mil pessoas.
“A população de Campo Grande convive com a dengue desde 1986 e, desde então, enfrenta diversas epidemias que têm causado muitos transtornos e sofrimento à população, além de sobrecarregar os serviços de saúde. Os casos de dengue permanecem estáveis em Campo Grande desde o último pico, ocorrido em 2019, e o município não enfrenta epidemia da doença há dois anos”, declarou a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Veruska Lahdo.
*Alanis Netto e Judson Marinho colaboraram
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