Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) nesta quarta-feira (31), mostra que Mato Grosso do Sul registrou 15.188 casos da doença desde janeiro deste ano, o que representa uma queda de 41,46% em relação ao registrado no mesmo período de 2023, quando foram registrados 36.634 casos.
Mesmo com novas mortes confirmadas em decorrência da doença, o número ainda é inferior ao mesmo período do ano passado, onde foram registrados 34 casos ante 28 desde o início deste ano. Entre as vítimas, 15 delas apresentavam algum tipo de comorbidade.
Uma das vítimas fatais foi um bebê de um mês que morava em Maracaju. As outras duas mortes em idosos ocorreram em Aparecida do Taboado e Amambai. As vítimas eram do sexo masculino, ambos com 91 anos.
Municípios que registraram mortes:
- Ponta Porã (5);
- Chapadão do Sul (3) e Amambai (3);
- Dourados (2), Iguatemi (2), Laguna Carapã (2) e Naviraí (2);
- Aparecida do Taboado (1), Bonito (1), Campo Grande (1), Coronel Sapucaia (1), Itaquiraí (1), Maracaju (1), Mundo Novo (1), Paranhos (1) e Sete Quedas (1) .
Mato Grosso do Sul já registrou 18.881 casos prováveis de dengue neste ano, segundo dados do boletim da 29ª semana epidemiológica. Em 2023, os registros apontavam 48.088 mil casos prováveis, ou seja, aqueles que não foram positivos.
No total, 13 municípios estão na lista de baixa incidência de casos confirmados. Campo Grande aparece na lista com apenas 2 registros de dengue nos últimos 14 dias.
Cobertura vacinal abaixo das expectativas
O Estado foi o primeiro a começar a aplicar a vacina contra a dengue. A campanha começou em janeiro de 2024, na cidade de Dourados e já recebeu 151,39 mil doses de imunizantes para adolescentes de 10 a 14 anos.
Desse total, apenas 64.919 mil foram administradas até 27 de julho, portanto, menos da metade da população-alvo imunizou (42,88%).
O único município com quase 100% de cobertura vacinal é Novo Horizonte do Sul, que das 342 doses recebidas, imunizou 308 pessoas, ou seja, 95% do público-alvo. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre as doses.
A vacinação contra a dengue é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, 11 meses e 29 dias de idade, faixa etária que concentra o maior número de internações por dengue, no âmbito de crianças e adolescentes de 6 a 16 anos de idade. idade.
Chikungunya
Em relação à Chikungunya, o Estado já registrou 3.465 casos prováveis, dos quais 840 estão confirmados. Não há mortes registradas.
A coinfecção Dengue e SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) refere-se à ocorrência simultânea de duas condições distintas em um paciente: infecção pelo vírus da dengue e uma doença respiratória grave.
Com informações da assessoria
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