Agronegócio bate recorde de US$ 82 bilhões com exportação de produtos brasileiros

O primeiro semestre de 2024 foi marcado pelo aumento no número de exportações do agronegócio brasileiro, no valor de US$ 82,39 bilhões. Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), este é o segundo maior registrado para a série histórica.

Principais setores agro

• Soja: liderou, atingindo US$ 33,53 bilhões, representando 40,7% do total exportado pelo agronegócio;
• Carnes: exportou US$ 11,81 bilhões, equivalente a 14,3% das exportações do agronegócio;
• Açúcar e etanol: registrou US$ 9,22 bilhões, correspondente a 11,2% do total;
• Produtos florestais: totalizaram US$ 8,34 bilhões, representando 10,1%;
• Café: atingiu US$ 5,31 bilhões, o que equivale a 6,4% das exportações;

Os itens juntos representam 82,8% das vendas externas agrícolas brasileiras. O segmento de carnes é o segundo maior exportador e apresentou crescimento de 1,6% em relação a 2023, atingindo US$ 11,81 bilhões.

A carne bovina, com 48,1% do valor exportado, aumentou 18,3%, ou seja, US$ 5,14 bilhões em relação ao mesmo período de 2023. A quantidade de carne bovina in natura exportada foi recorde, totalizando 1,14 milhão de toneladas, um crescimento de 29,1%.

O complexo sucroalcooleiro também registrou aumento nas exportações, passando de US$ 5,99 bilhões em 2023 para US$ 9,22 bilhões em 2024, (54,1%). O açúcar, principal produto do setor, atingiu US$ 8,66 bilhões, aumento de 62,8%.

As exportações de açúcar de cana bruto também foram recordes, tanto em valor, com 7,21 mil milhões de dólares, como em quantidade, com 14,33 milhões de toneladas.

Os produtos florestais registraram crescimento de 11,9%, totalizando US$ 8,34 bilhões. A celulose foi responsável por 59,6% desse total, com US$ 4,97 bilhões, um aumento de 19,5%. A quantidade de celulose exportada também atingiu recorde no primeiro semestre, com quase 10 milhões de toneladas, crescimento de 3,1%.

O setor cafeeiro ganhou destaque com vendas externas de US$ 5,31 bilhões, crescimento de 46,1% em valor e 52,1% em quantidade em relação ao ano anterior. Além destes, outros produtos também apresentaram desempenhos notáveis.

Com um valor recorde de 2,68 mil milhões de dólares, o algodão não cardado e não penteado aumentou 236%, com 1,39 milhões de toneladas exportadas. O suco de laranja também bateu recorde, com US$ 1,25 bilhão em exportações, um aumento de 24%.

Destaque em junho

As vendas externas brasileiras de produtos do agronegócio foram de US$ 15,20 bilhões em junho de 2024, um aumento no valor das exportações em relação ao mês de maio/2024, que atingiu 15,02 bilhões.

As exportações brasileiras de grãos passaram de 14,96 milhões de toneladas em junho de 2023 para 15,07 milhões de toneladas em junho de 2024 (+0,7%). Além do aumento no volume de grãos exportados, houve aumento na quantidade de:

• cana-de-açúcar (+335,1 mil toneladas);
• celulose (+182,8 mil toneladas);
• algodão não cardado nem penteado (+100,1 mil toneladas);
• farelo de soja (+84,0 mil toneladas);
• café verde (+64,6 mil toneladas);

Com base nesses dados, o índice de quantidade calculado para as exportações do agronegócio foi positivo em 4,5%.

“O aumento das exportações sexuais no primeiro semestre de 2024 reflete não só a excelência dos nossos produtos, mas também o resultado de aberturas recordes de mercado e do diálogo constante com outros países. O incentivo governamental e o apoio do setor e das associações têm sido fundamentais para esse crescimento, demonstrando a força e a competitividade do agronegócio brasileiro no cenário internacional, bem como a qualidade e o rigoroso controle sanitário dos nossos produtos”, destacou Roberto Perosa, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

No acumulado dos últimos 12 meses, as exportações do agronegócio totalizaram US$ 166,20 bilhões, o que representou crescimento de 2,4% em relação aos doze meses imediatamente anteriores.

Entre julho de 2023 e junho de 2024, os produtos do agronegócio representaram 48,6% de todas as exportações brasileiras, 0,2 ponto percentual acima da participação verificada entre julho de 2022 e junho de 2023.

*Com informações da consultoria

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