Entre as declarações problemáticas, o padre afirmou pela manhã que “católico que vota no PT é comunista e vai para o inferno”
Após discurso de ódio proferido pelo Padre Alcione Leal na manhã desta quinta-feira (11), a Arquidiocese de Campo Grande determinou seu afastamento da Paróquia Cristo Bom Pastor.
Segundo a nota assinada pelo Arcebispo de Campo Grande, Dom Pedro Dimas, a remoção foi feita “em consonância com decisão anterior do Conselho Presbiteral”. Padre Alcione Leal é incardinado na Arquidiocese de São Salvador da Bahia, residindo em Campo Grande há mais de 15 anos sem função canônica específica.
A decisão foi publicada horas depois de os deputados Pedro Kemp (PT) e Zeca do PT denunciarem o discurso de ódio do pároco, que ofendeu o ministro do Supremo Tribunal Federal; o presidente do país, e dizer que “católico que vota no PT é comunista e vai para o inferno”.
Segundo denúncia encaminhada à Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o incidente ocorreu durante missa do último domingo (7 de julho), na Capela da Sagrada Família, em Nazaré, que faz parte da paróquia Cristo Bom Pastor.
Durante sua fala, o deputado Pedro Kemp (PT) destacou que já tinha ido à missa com o padre, e presenciou discursos de forma “irresponsável”, dizendo que a missa foi usada para “fazer política baixa”.
Discursos do pai
Conforme publicado pelo Correio do Estado, o deputado Pedro Kemp informou que o padre, “primeiro agrediu um funcionário do STF, o ministro Alexandre de Moraes, chamando-o de cabeça-dura; depois se referiu ao presidente Lula como ‘aquele com 9 dedos’ de forma discriminatória e disse que os católicos que votam no PT são comunistas e vão para o inferno”, relatou o deputado com base na denúncia encaminhada.
Kemp cobrou medidas administrativas do Arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande, Dom Dimas Barbosa, alegando que, diante da recusa, os Ministérios Públicos de Estado e Eleitoral (MPMS e MPE).
Além disso, o correligionário de Pedro Kemp, Zeca do PT, destacou que recebeu a mesma carta e também aguarda ação do bispo, porém, afirmou ter dúvidas sobre tal ação “devido ao corporativismo”, frisando que também encaminha a denúncia ao Ministério Público e ao gabinete do ministro no Supremo.
“Entre outras coisas, esse padre idiota disse que o Brasil vive numa ditadura comandada pelo judiciário; que os católicos que votam no PT são comunistas e que vão para o inferno. Como faço para ter contato com o gabinete do ministro Alexandre de Moraes? para ele, para que possa haver uma resposta a tamanha idiotice desse cara que se diz padre, mas não é nada, ele é um líder eleitoral do Bolsonaro dentro da igreja”, falou Zeca no parlamento.
Católico que inclusive participava das liturgias das missas, Pedro Kemp relembrou outras comemorações do padre José Alcione, afirmando que “ele realmente faz política durante o sermão”.
“Aparentemente ele é de extrema direita, e não há nada como um padre cristão que usa o púlpito da igreja para fazer proselitismo político. Ele está atacando o Partido dos Trabalhadores; Lula, em vez de pregar o evangelho. entre cristãos, colocando seus fiéis contra o PT;
O deputado afirmou que a bancada não admitirá “padre, bispo ou pastor fazendo política suja dentro da igreja”, revelou que a rejeição à fala de Alcione não é novidade nessa denúncia mais recente.
“Esse padre já foi transferido da paróquia do bairro Tiradentes e agora está lá no complexo União. Ele foi transferido porque os fiéis não aguentavam mais ouvir suas políticas durante a missa. a mesma coisa”, disse ele.
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