Brigada Federal é implementada em terras indígenas para combater queimadas no Pantanal

Na última segunda-feira (01), o Governo Federal publicou o novo edital do Programa Mais Médicos que terá, pela primeira vez, vagas reservadas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais como negros, quilombolas e indígenas. No total, serão 3,1 mil vagas, alocadas em regiões prioritárias, com alto nível de vulnerabilidade. Com o aumento de profissionais, mais de 10,6 milhões de brasileiros serão beneficiados.

Será concedida uma bolsa de treinamento no valor de R$ 14.058 mensais a todos os selecionados pelo período de 48 meses. Os percentuais de vagas destinados aos cotistas obedecerão às exigências utilizadas nos concursos públicos, que prevêem o mínimo de 20% de cotas étnico-raciais, e à lei de cotas para PCD, com o mínimo de 9%.

Para grupos étnico-raciais serão ofertadas 20% das vagas, priorizadas da seguinte forma:

• para municípios que tenham 2 vagas: 50%
• para municípios que tenham entre 3 e 10 vagas: 20%
• para municípios que tenham mais de 10 vagas: 20%

Podem participar da seleção profissionais brasileiros, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão trabalhando junto a um Registro do Ministério da Saúde (RMS). Médicos brasileiros formados no Brasil continuam tendo preferência no processo seletivo.

Desde 2023, com a retomada do Mais Médicos, o Governo federal fez melhorias no modelo do programa. Agora, os profissionais têm oportunidades de especialização e mestrado através da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra formação, oferta e educação através de programas de trabalho no âmbito da Sistema Único de Saúde (SUS).

Brasileiros e estrangeiros podem participar do Programa Mais Médicos por quatro anos sem precisar revalidar seus diplomas, porém, devem estar registrados para trabalhar no país de formação. Após esse prazo, os intercambistas somente serão aceitos por meio do programa Revalidar.

“O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo ainda havia 12 mil médicos. Com esse edital voltamos à meta de 28 mil médicos”, afirmou a ministra Nísia Trindade, da Saúde, durante encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, na Bahia.

Atualmente, o programa Mais Médicos conta com 25 mil médicos espalhados por todo o país.

“Pela primeira vez, o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei, que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos assim a nossa visão de inclusão”, acrescentou o ministro.

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