Adalberto Siufi, Blener Zan e Luiz Felipe Terrazas se livraram das acusações após o juiz reconhecer a prescrição criminal
A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, determinou a extinção da ação contra os investigados da chamada Máfia do Câncer, por prescrição criminal.
Desta forma, o ex-diretor do Hospital do Câncer, Adalberto Abrão Siufio ex-diretor Luiz Felipe Terrazas e o ex-presidente da Fundação Carmen Prudente (mantenedora do Hospital do Câncer), Blener Zan.
Segundo a decisão do juiz, a denúncia foi recebida em 2016, enquanto o crime de maior pena imputado ao arguido caduca em 16 anos. Porém, como no período todos tinham mais de 70 anos, o prazo prescricional foi reduzido pela metade, ou seja, oito anos, que terminou em 2024.
“Decorridos mais de oito anos entre o recebimento da reclamação e a presente data, e entretanto não houve motivo de interrupção ou suspensão da prescrição, creio que a prescrição é uma medida necessária “, diz a decisão.
Com a prescrição, o magistrado declarou extinta a pena dos réus em relação aos crimes que lhes são imputados, que eram peculato, associação criminosa e peculato.
Os advogados Lucas Rosa e Rene Siufi, que representam Adalberto Siufi, afirmaram em comunicado que o seu cliente é um homem que dedicou quase 50 anos à Medicina e que, aos 75, terá “a paz que merece”.
“A acusação foi arquivada, mas a prescrição infelizmente impediu o reconhecimento judicial da inocência; há muitas provas documentais nos autos, os depoimentos seriam produzidos em breve”, afirmaram.
Máfia do Câncer
Investigações da Polícia Federal resultaram na Operação Cold Blood, lançada em 2013, que desmantelou a quadrilha acusada de desvio de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Hospital do Câncer, e de desvio de dinheiro público do Hospital Universitário, do qual Siufi foi ex-diretor.
O grupo foi chamado de “Máfia do Câncer”.
Eles foram acusados de desviar recursos públicos repassados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para tratamento de câncer em Mato Grosso do Sul.
Adalberto Siufi e Issamir Saffar, então diretores do HC, contrataram a clínica Neorad para prestar serviços ao hospital. Ambos também eram proprietários da Neorad.
Conforme informou à época o Ministério Público Federal (MPF), o objetivo do contrato era desviar recursos repassados pelo SUS para a própria empresa, por meio de convênio firmado com o município de Campo Grande.
As alegações para a contratação da Neorad eram de que os hospitais do Câncer e Universitários teriam grande demanda de pacientes para tratamentos oncológicos, mas uma fiscalização do Ministério da Saúde mostrou que faltavam médicos no setor e que os equipamentos próprios do HC não estavam disponíveis. em uso. .
Houve também desvio de recursos privados da Fundação Carmem Prudente e apropriação de serviços prestados pelo Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em benefício do Neorad e fraude no pagamento de atendimentos prestados por médicos residentes do HC, o que também gerou remuneração para Neorad.
O contrato com a Neorad foi rescindido pelo Conselho Curador da Fundação Carmen Prudente em 2012, enquanto Adalberto Siufi e Blener Zan foram destituídos de seus cargos em março de 2013, após ação judicial.
Porém, somente após ação judicial do Ministério Público estadual (MP/MS), em março de 2013, é que Adalberto Siufi e Blener Zan foram afastados de seus cargos no HC.
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