O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), minimizou o custo estimado de R$ 1,3 milhão, revelado pelo Estadãopara que autoridades brasileiras pudessem viajar a Portugal para participar do Fórum de Lisboa – evento promovido pelo Instituto de Educação e Desenvolvimento em Pesquisa (IDP), do qual Gilmar é parceiro.
“Não sei avaliar essa questão de valores porque teria que ser feita frente às viagens que também são realizadas no Brasil”, disse Gilmar ao final do evento. “O tempo todo a imprensa divulga eventos que estão acontecendo no Brasil e que custam. É natural que haja um custo. Tem que ter passagem, hospedagem, então não sei avaliar se isso é muito ou um pouco”, afirmou.
Somente nas diárias, o valor desembolsado pelos órgãos dos Três Poderes para que seus associados se desloquem a Lisboa chegou a R$ 1,2 milhão. O pagamento foi feito a pelo menos 78 pessoas, entre servidores públicos, políticos, seguranças, ministros de estado e membros do Poder Judiciário. A fatura tende a aumentar: os dados consultados pela reportagem são atualizados até 26 de junho, o que significa que nem todos os pagamentos aparecem nas ordens bancárias.
O reitor do STF brincou com a situação ao ser questionado pela reportagem sobre os custos ao erário para que juízes, políticos e servidores participem do evento. “Até agora não conseguimos inventar a possibilidade de as pessoas viajarem de graça. Se o Estadão puder ensinar aos correspondentes como viajar mais barato. Eles certamente não virão de graça”, disse.
Segundo Gilmar, uma viagem de Brasília a São Paulo custa mais do que uma viagem de Brasília a Lisboa. Uma pesquisa na plataforma de monitoramento de passagens Google (NASDAQ:) Flights indica um custo de aproximadamente R$ 9 mil para fazer o trajeto Brasília-Lisboa, com saída nesta sexta-feira, 28, e retorno no mesmo dia da próxima semana. A rota Brasília-São Paulo na mesma data custaria cerca de R$ 2.600.
O ministro também minimizou as críticas ao acontecimento. Ele disse que ouve os válidos e refuta aqueles que considera injustos.
O evento promovido pelo reitor do STF, que foi apelidado no mundo jurídico de “Gilmarpalooza”, por causa dos acontecimentos paralelos, chegou este ano à sua 12ª edição imerso em críticas pela falta de transparência e sob suspeita de conflito de interesses.
Ó Estadão mostrou que sócios, diretores e presidentes de 12 empresas com participação no STF participam como palestrantes da edição deste ano do Fórum. A reportagem mostrou ainda que o happy hour Gilmarpalooza da última quinta-feira, 27, foi organizado pelo banco BTG Pactual (BVMF:), que responde a ações na Corte, e reuniu ministros e parlamentares.
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