Ó Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceronafirmou esta quarta-feira que meta de déficit fiscal zero para 2024 é mantida.
Na avaliação de Ceron, “não adianta” discutir mudanças na meta estabelecida pelo governo.
Em entrevista coletiva para comentar o resultado do Tesouro Nacional deste mês, o secretário disse que não haverá alterações na meta, o que, segundo ele, é “viável”.
— A meta é mantida, não há discussão e não adianta discutir mudança de meta. É viável. Acreditamos fortemente que é viável. Nunca nos esquivamos de adotar medidas, debates difíceis, mas necessários. O governo nunca omitiu nenhuma medida — explicou o secretário aos jornalistas do Ministério da Fazenda.
Ceron reforçou a confiança de que o resultado será alcançado no final do ano, apesar das suspeitas do mercado sobre o aumento dos gastos do governo.
— Desde o ano passado, as expectativas para o resultado fiscal de 2024 só melhoraram. A distância entre o que o mercado espera e o que projetamos é cada vez menor. O mercado vem se ajustando. O déficit era de 0,8%, agora está abaixo de 0,7%, convergindo para o limite da banda, que seria de 0,25%.
A meta do governo é eliminar o déficit nas contas públicas neste ano, conforme consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com as regras do novo quadro fiscal, a meta do governo é o défice zero, mas pode oscilar dentro de um intervalo de 0,25% do PIB para cima ou para baixo.
Conforme divulgado pelo Ministério da Fazenda nesta quinta-feira, as contas do governo federal ficaram no vermelho em maio, registrando um déficit primário (despesas maiores que receitas) de R$ 60,983 bilhões no mês passado.
Este foi o segundo pior resultado da série histórica (iniciada em 1997) para o mês desde 2020, durante a pandemia, quando o déficit foi de R$ 165,1 bilhões (ajustado pela inflação).
O déficit ocorreu apesar da arrecadação recorde registrada até maio deste ano, ultrapassando R$ 1 trilhão. No entanto, os gastos aumentaram mais do que as receitas do governo.
Segundo o Ministério da Fazenda, descontada a inflação, houve aumento de 14% nas despesas em maio. Enquanto isso, a receita líquida aumentou 9%.
Apesar do mau resultado de maio, segundo o Tesouro Nacional, nos primeiros cinco meses deste ano, as contas do governo ainda estão no azul: acumulam superávit primário de R$ 29,99 bilhões.
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