O envelhecimento é um processo biológico inevitável. Embora as alterações fisiológicas que o acompanham sejam naturais, alguns fatores podem intensificar esse processo, tornando-o mais visível, principalmente na pele. Por isso, milhares de pessoas em todo o mundo estão preocupadas em usar protetor solar e manter uma alimentação saudável para prevenir o envelhecimento precoce.
Recentemente, um estudo realizado por investigadores da Universidade de Nagoya, no Japão, lançou uma nova luz sobre os efeitos nocivos dos aldeídos no ADN e a sua ligação com o envelhecimento acelerado.
É importante mencionar que os aldeídos são encontrados principalmente no álcool, mas também são utilizados na produção de resinas, plásticos, solventes, tintas, perfumes, essências e alguns cosméticos.
O estudo, publicado na prestigiada revista “Nature Cell Biology”, revela como estas substâncias químicas podem causar doenças associadas ao envelhecimento rápido.
Segundo o jornal ‘El Heraldo’, Yasuyoshi Oka, principal autor do estudo, explicou: “Pela primeira vez, propomos uma relação entre danos no DNA causados por aldeídos e envelhecimento prematuro”.
Esta pesquisa baseou-se na análise da síndrome AMeD, uma condição de envelhecimento acelerado caracterizada por um mau funcionamento da enzima aldeído desidrogenase. Esta síndrome está relacionada com a resposta que alguns asiáticos têm ao consumo de álcool, pois quando bebem ficam vermelhos.
Além disso, pessoas de origem asiática que herdam uma deficiência completa ou parcial de aldeído desidrogenase apresentam níveis elevados de acetaldeído logo após consumir álcool. Esse acúmulo causa sintomas de ressaca rápidos e pode levar a problemas de saúde mais sérios.
Envelhecimento prematuro
O estudo também destaca como os danos no DNA causados pelos aldeídos contribuem para o envelhecimento prematuro em pessoas saudáveis.
Para mitigar estes efeitos, é fundamental reduzir a exposição a substâncias geradoras de aldeídos, como o álcool, o tabaco e a poluição ambiental. Adotar esses cuidados pode ser fundamental para prevenir danos celulares e promover um envelhecimento saudável.
Para Oka, esta investigação “abre novos caminhos para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças do envelhecimento prematuro e oferece alvos potenciais para intervenção terapêutica”. “Estamos abrindo caminho para estudos futuros que visem o desenvolvimento de tratamentos e intervenções inovadoras”, concluiu.
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