O Ministério Público da Venezuela acusou, nesta quarta-feira (19), de “incitação ao ódio” quatro colaboradores do principal rival do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, Edmundo González Urrutia, que, por sua vez, denunciou a política de desqualificação de dez prefeitos que manifestou apoio à sua candidatura.
O procurador-geral do país, Tarek William Saab, informou na rede social X que Luis López, Juan Iriarte, Jean Carlos Rivas e Ismael González foram “denunciados e privados de liberdade […] pelos crimes de incitação ao ódio e à associação”.
Outras duas pessoas, também integrantes do comando de campanha, foram procuradas pela Justiça pelos mesmos crimes.
Segundo Saab, durante um evento de campanha em La Guaira no início de junho, o acusado “abordou agressivamente o Comando da Guarda Nacional Bolivariana […]onde tentaram entrar através do uso da força com a intenção de causar ferimentos ao pessoal”.
A oposição denunciou que as autoridades não informaram o local de detenção destes militantes e que foram apresentados aos tribunais sem a presença dos seus advogados de confiança.
González Urrutia afirmou pouco depois que dez prefeitos – oito no estado andino de Trujillo e outros dois na ilha Nueva Esparta – foram “injustamente desqualificados por apoiarem a nossa candidatura”.
“A crescente perseguição confirma que a Venezuela decidiu mudar e o demonstrará com determinação neste 28 de julho. Continuemos lutando juntos por um país onde ninguém seja perseguido por pensar diferente”, disse este embaixador, desconhecido até ser nomeado com o apoio da líder María Corina Machado.
A desclassificação é uma arma antiga usada pelo chavismo no poder para tirar adversários do caminho. Machado, favorito nas pesquisas, não pôde concorrer nas eleições devido à proibição de 15 anos de exercer cargos públicos.
Segundo o líder da oposição, pelo menos 37 dirigentes e dirigentes políticos próximos da campanha foram detidos este ano. Denuncia a “perseguição” e a criminalização da atividade eleitoral, enquanto o governo acusa a oposição de conspirar para derrubá-la.
Existem atualmente 278 “presos políticos” na Venezuela, segundo um relatório da ONG Foro Penal Venezolano.
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