O município de Joinville confirmou o primeiro caso de coqueluche em 2024. O paciente é um menino de 12 anos. A prefeitura divulgou a informação nesta quarta-feira (19), após a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) informar ao ND Mais, no dia anterior, que estava investigando um caso na cidade.
Com a confirmação em Joinville, o total de casos de coqueluche em Santa Catarina em 2024 chega a cinco. Os demais pacientes são uma mulher de 40 anos em São José, um bebê de 15 dias em Timbó Grande, um bebê de 4 meses em Florianópolis e um bebê de 2 meses em Paulo Lopes.
Segundo a prefeitura, o menino de 12 anos recebeu atendimento médico e está curado. A Vigilância Epidemiológica também adotou uma série de medidas, entre elas o acompanhamento do paciente, de seus familiares e da turma escolar.
Além disso, avaliou o estado vacinal de todos e constatou que estavam imunizados, eliminando a necessidade de vacinação adicional. O CIEVS Municipal (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) também destacou que está monitorando a situação no município e atento ao aumento de casos no Brasil, Europa e Ásia.
Tosse convulsa volta a preocupar autoridades
No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, quando foram confirmados 8.614 casos. De 2015 a 2019, o número de casos confirmados variou entre 3.110 e 1.562. A partir de 2020, houve uma redução significativa nos casos da doença, associada à pandemia da Covid-19 e ao isolamento social.
De 2019 a 2023, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche. Pernambuco confirmou o maior número de casos (776), seguido por São Paulo (300), Minas Gerais (253), Paraná (158), Rio Grande do Sul (148) e Bahia (122). No mesmo período, foram registradas 12 mortes pela doença, sendo 11 em 2019 e uma em 2020.
Em 2024, o números continuam altos. A Secretaria de Saúde de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche de janeiro até o início de junho – um aumento de 768,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando houve 16 registros da doença no estado.
Calendário de vacinação
O Ministério da Saúde reforça que a principal forma de prevenção da coqueluche é a vacinação de crianças menores de 1 ano, com aplicação de doses de reforço aos 15 meses e 4 anos, além da imunização de gestantes, puérperas e profissionais de saúde. o campo. da Saúde.
Saiba mais sobre a doença
Causada pela bactéria Bordetella Pertussis, a coqueluche, também conhecida como coqueluche, é uma infecção respiratória presente em todo o mundo. A principal característica são as crises de tosse seca, mas a doença também pode afetar a traqueia e os brônquios. Os casos tendem a se espalhar mais em épocas de clima ameno ou frio, como primavera e inverno.
Nas crianças, a imunidade à doença é adquirida apenas com a administração de três doses da vacina, sendo necessários reforços aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Bebês com menos de 6 meses de idade podem apresentar complicações causadas pela tosse convulsa e a doença pode levar à morte.
A transmissão da coqueluche ocorre principalmente pelo contato direto entre o paciente e uma pessoa não vacinada através de gotículas eliminadas pela tosse, espirro ou mesmo pela fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer através de objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
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