Em apenas 12 dias, policiais civis realizaram pela segunda vez a paralisação de 70% dos serviços em Mato Grosso do Sul. A contraproposta pedia parcelamento do sexto salário até 2026, assistência médica e pessoal por meio de concurso público.
De acordo com o Sindicato da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul (Sinpol), serão três dias com atendimentos entre 8h e 20h, prestando apenas serviços essenciais como prisões em flagrante, violência contra menores e concessão de medidas protetivas – violência doméstica .
O presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa da Silva disse que após o período de greve será realizada uma assembleia para analisar como anda o movimento.
“Se o Governo não responder às nossas contrapropostas, provavelmente continuaremos o movimento”.
Na manhã de hoje, um grupo de policiais iniciou o ato em frente à Delegacia de Pronto Atendimento (Depac), responsável por registrar boletins de ocorrência. Os policiais tiveram que manter a entrada principal da delegacia fechada.
Além disso, outras unidades, como o Cepol e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), também terão seus serviços afetados, principalmente aqueles relacionados a flagrantes.
Durante a manifestação, a polícia exibiu faixas com reivindicações e encaminhou suas reivindicações ao governador Eduardo Riedel.
Greve anterior
No dia 19 de setembro a turma suspendeu as atividades por 24 horas – como bem noticiou o Correio do Estado –com as delegacias de Mato Grosso do Sul operando com apenas 30% de seus efetivos e prestando apenas serviços essenciais.
Atuar apenas nos casos de prisão em flagrante; medidas protetivas e ocorrências em caso de vítima menor, a categoria procurou chamar a atenção do Poder Executivo estadual, que colocou duas propostas em cima da mesa.
Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul, Alexandre Barbosa, falou sobre o resultado da assembleia híbrida do dia 21 de setembro, ambas rejeitadas pela turma, que reúne 1.600 investigadores e escrivães atualmente atuantes no EM.
Uma das propostas incorporou o auxílio alimentação, com auxílio adicional de R$ 130 para as turmas iniciais, que antes mesmo da assembleia já era considerado “abaixo” do esperado.
A segunda consistiu na reestruturação da tabela e na alteração dos valores de referência, que passariam a incluir apenas 275 agentes da Polícia Judiciária.
Como a categoria já se encontrava na posição de “não poder adoecer”, com o auxílio saúde concedido apenas aos delegados e fiscais do Imposto de Renda em maio, o sentimento interno agora é de que o governo está “preso”.
Os policiais que atuam na linha de frente, atendendo ao público; ao lidar com presos, consequentemente ficariam mais expostos a doenças (como tuberculose e covid), sem receber o auxílio saúde que era apenas para os delegados.
Em maio deste ano, tanto delegados quanto fiscais de renda receberam o chamado “auxílio saúde”, que em valores absolutos soma dois mil reais para esses policiais, o que não se estendeu às classes populares.
Hoje, se o policial dessa “linha de frente” necessita de atendimento psicossocial, é um custo que precisa ser retirado do próprio bolso, categoria que no nível I atualmente é remunerada com R$ 5.767,12, longe dos valores entre 10 e 13 mil para a chamada classe especial.
“E com um déficit de 900 policiais em todo Mato Grosso do Sul; com um concurso público prometido desde o início do ano, que até agora não foi concluído; muitos estão adoecendo, sua saúde mental está afetada e eles têm que pagar do próprio bolso para tratar”, finaliza Alexandre.
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