A inflação na zona euro caiu abaixo de 2% pela primeira vez desde meados de 2021, sinalizando uma possível mudança na política monetária do Banco Central Europeu (BCE).
Dados divulgados pelo Eurostat na terça-feira mostraram que a inflação nos 20 países partilhados diminuiu para 1,8% em Setembro, de 2,2% em Agosto, ficando abaixo da previsão de 1,9%. Esta descida foi atribuída principalmente à redução dos custos da energia e à estabilidade dos preços dos bens.
A inflação subjacente, que exclui rubricas voláteis e é um indicador-chave das tendências dos preços, também diminuiu ligeiramente de 2,8% para 2,7%, destacando um abrandamento no crescimento dos preços dos serviços. Esta queda foi inesperada, com as projeções inicialmente fixadas em 2,8%.
O BCE tem estado envolvido numa campanha rigorosa para controlar a inflação, que disparou para mais de 10% no final de 2022 devido a factores que incluem o aumento dos preços da energia, estrangulamentos na oferta e medidas de estímulo fiscal.
Uma série de aumentos agressivos das taxas de juro por parte do BCE foram fundamentais para conter a inflação. Com o crescimento dos preços agora sob controlo, o foco mudou para o ritmo a que o BCE deverá reduzir os custos de financiamento.
A Presidente do BCE, Christine Lagarde, sugeriu na segunda-feira que outro corte nas taxas de juro poderia ocorrer já em Outubro, dadas as tendências actuais da inflação. Esta rápida sucessão de cortes nas taxas não era esperada até que dados económicos recentes, incluindo pressões salariais mais fracas e valores de inflação abaixo das projecções do BCE, sublinharam a necessidade de acção.
A probabilidade de um corte nas taxas de juro em 17 de Outubro aumentou nos mercados, com a probabilidade agora em 85%, um aumento significativo em relação à probabilidade de 25% observada no início da semana passada. As expectativas do mercado também sugerem mais de 50 pontos base em cortes nas taxas até ao final do ano, indicando que são antecipadas reduções consecutivas.
Esta mudança na dinâmica da inflação levou muitos economistas bancários a reverem as suas previsões, com a maioria a prever agora cortes nas taxas em Outubro e Dezembro, e possivelmente em Janeiro.
Embora o BCE tenha projectado que a inflação suba para pouco mais de 2,5% até ao final do ano, a recente queda dos preços aponta para riscos potenciais que poderão fazer com que a inflação caia abaixo da meta do BCE. Os investidores estão agora a considerar a possibilidade de o BCE não cumprir os seus objectivos de inflação.
A Reuters contribuiu para este artigo.
Esta notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informações, consulte nossos Termos de Uso.
banco militar
emprestimo pessoal taxa de juros
simular empréstimo caixa
simulador empréstimos
contrato banco pan
emprestimo bpc loas representante legal