Depois de um série de denúncias de negligência médica, falta de medicamentos e condições precáriaso Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) anunciou a contratação de 277 novos profissionais. A medida, anunciada nesta segunda-feira (30), visa melhorar o atendimento à população e atender a uma demanda crescente por serviços de saúde.
Entre os profissionais convocados estão enfermeiros, médicos, motoristas, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, entre outros.
A série de contratações, porém, ocorre pouco depois de o hospital voltar a ser alvo de mais uma investigação civil instaurada pelo Ministério Público do Estado (MPE) devido à falta crônica de medicamentos para tratamento do câncer.
Caso recorrente na intuição, a administração hospitalar já foi julgada pelo mesmo motivo há 5 anos, quando o MPE obteve, em primeira e segunda instâncias da Justiça, decisão obrigando o Governo do Estado a encerrar o falta crônica de medicamentos para tratamento de câncer no Hospital Regional de Campo Grande.
Além da ausência de medicamentos, em fiscalização realizada em março deste ano pelo MPE, foram constatados outros problemas graves no hospital, um deles é a falta de profissionais de enfermagem, que obrigou inclusive à desativação de leitos para pacientes oncológicos .
Porém, segundo o secretário de Estado da Saúde, Maurício Simoes Correa, os novos funcionários serão peça fundamental de uma nova fase do hospital
“Vocês representam o futuro da saúde pública em Mato Grosso do Sul. O HRMS é referência para todo o estado e agora, com o reforço de novos colaboradores qualificados, temos a certeza que continuaremos a oferecer um serviço de excelência à população“, afirmou o secretário.
Infraestrutura deficiente
Em junho deste ano, a jornalista Suelen Morales, 33 anos, mãe de um bebê de 1 mês e meio que estava internado no hospital, informou sobre as condições oferecidas aos pacientes. Segundo o jornalista, além de ter que passar por jejuns desnecessários superiores a 8 horas, equipe médica entregava medicamentos errados, havia equipes sobrecarregadas, enfermeiros sem luvas e máscaras, banheiros inundados, lixo sem tampa, janelas que não fechavam e buracos no teto.
Você pode verificar a reclamação completa aqui.
Na época, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) informou que havia um projeto sendo realizado, em parceria com a Agesul (Agência Estadual de Gestão Empresarial), para identificar as necessidades de obras e intervenções no hospital.
Segundo a entidade, o hospital dispõe de canais específicos para denúncias e reclamações, nomeadamente a Ouvidoria e o SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor). “Estamos à disposição da família para esclarecer quaisquer dúvidas sobre o atendimento prestado.”
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