Estudo mostra que PET polui menos que vidro e alumínio

Um estudo inédito, coordenado pela Associação Brasileira da Indústria de PET (ABIPET), avaliou o impacto ambiental das garrafas de poliéster. O trabalho fez uma comparação entre os materiais mais utilizados para embalar três tipos de líquidos – água, refrigerantes e óleo comestível –, entre os quais predominam o PET, o alumínio e o vidro. A conclusão foi surpreendente.

Chamado de “Avaliação do Ciclo de Vida de Embalagens PET para Alimentos Líquidos”, o estudo levou quase dois anos para ser concluído. Analisados ​​em 12 categorias de impacto – Mudanças Climáticas, Acidificação, Ocupação do Solo, Material Particulado, Ecotoxicidade, Consumo de Água, Destruição da Camada de Ozônio, Eutrofização, Toxicidade Humana, Formação de Ozônio Fotoquímico, Recursos Minerais e Combustíveis Fósseis – os frascos de resinas Poliéster possuem comprovadamente têm menos impacto ao longo do seu ciclo de vida – desde a produção até à eliminação – do que os seus concorrentes de vidro e alumínio.

“À luz da ciência, o plástico não é pior que o vidro e o alumínio”, destaca Auri Cesar Marçon, presidente executivo da ABIPET. O estudo abrangeu todos os elos da cadeia de produção, distribuição e comercialização dessas embalagens, por meio da colaboração das principais empresas que atuam no setor de alimentos líquidos no Brasil, bem como fabricantes de resinas PET, produtores de embalagens, engarrafadores e distribuidores. Dentre estas, algumas têm endereços em Suape, como Alpek, Indorama, Valgruop, Amcor e Bunge.

O estudo considerou o litro como unidade padrão para estabelecer comparações entre embalagens PET, vidro e alumínio. Assim, um caminhão carregado com garrafas de vidro, por exemplo, contém 50% de líquido e 50% de embalagem. No caso das garrafas PET, a proporção é impressionantemente menor: 2% são PET e o restante é produto.
Mas o alumínio ainda é o produto mais reciclado, com uma taxa de 98,7%, em comparação com 56,4% do PET e 40% do vidro. A facilidade de comprimi-lo auxilia o trabalho dos catadores de latas. Algo mais difícil de fazer com garrafas PET. Embora perca para o alumínio, as garrafas PET têm um dos maiores percentuais de reciclagem do mundo no Brasil. De qualquer forma, a ABIPET já lançou uma campanha nas ruas para incentivar a coleta e a reciclagem e está disposta a aumentar esse percentual nos próximos anos.

Envolvendo ESG

Como forma de engajar a comunidade local nas discussões sobre sustentabilidade e responsabilidade social, o projeto Somos Uôge abriu inscrições para seus painéis, palestras e oficinas especiais no dia 18 de outubro, no Mirante do Paço, no bairro do Recife. A iniciativa PRO Live Marketing chega como o maior evento sobre ESG (governança ambiental, social e corporativa) no Recife para inspirar mudanças comportamentais positivas na região. Os interessados ​​em conferir todos os detalhes podem se cadastrar pelo site (

Representante de vendas

Nesta terça-feira, 1º, comemoramos o Dia do Representante Comercial, profissão originária de ex-vendedores ambulantes e caixeiros viajantes. E para comemorar a data, o Conselho Federal de Representantes Comerciais (Confere) e o Conselho Regional de Representantes Comerciais do Estado de Pernambuco (Core-PE) escolheram Recife para sediar a palestra com José Ricardo Noronha, presidente da Paixão por Vendas, e considerado um dos maiores especialistas em vendas da América Latina. O evento será realizado na sede do Senac, em Recife, a partir das 18h.

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