A preocupação com a doença não significa necessariamente ter cuidados para preveni-la, pelo menos quando se trata de doenças cardíacas. Neste Dia Mundial do Coração, pesquise O coração do paulistanodivulgado neste domingo (29) pela empresa de pesquisa e inteligência de dados Nexus, revela que as doenças do principal órgão do sistema cardiovascular estão em segundo lugar entre as maiores preocupações dos paulistanos, atrás apenas do câncer e do diabetes.
A pesquisa mostrou que as doenças cardíacas são uma das preocupações dos paulistanos, na faixa de 15% dos relatos. O câncer lidera com 56% e o diabetes vem em terceiro lugar, com 12%.
Porém, a pesquisa também revelou que 46% dos entrevistados nunca foram ao cardiologista para fazer exames preventivos. No grupo dos que não fazem avaliações cardíacas, os jovens entre 16 e 24 anos têm o maior índice, de 68%. Eles são seguidos por 56% entre aqueles com idade entre 25 e 48 anos.
Os níveis de renda também impactam o absenteísmo quando se trata de cuidados cardíacos. Na faixa de até um salário mínimo, 56% nunca procuraram médico especialista. Entre os que ganham de um a dois salários mínimos, estão 51%, e 48% dos que ganham de dois a cinco salários mínimos.
Quanto aos entrevistados que já consultaram especialista, 53% deles consultaram nos últimos 12 meses, 23% entre um e dois anos, 9% entre dois e três anos e 14% responderam três anos ou mais. Além disso, um em cada 10 moradores da capital paulista toma medicamentos para o coração com alguma frequência.
Um caso que exemplifica a pesquisa é o do aposentado José Carlos Mazzali, de 74 anos. Ele sofreu dois infartos. A primeira em junho de 2019 e a segunda seis meses depois, em janeiro de 2020.
Antes dos sustos, o aposentado nunca havia consultado um cardiologista. “Eu não tive nenhum problema cardíaco antes”, disse ele. Hoje, ele faz tratamento periódico no Instituto do Coração (Incor). Todo mês você faz um teste de PT (tempo de protombina), que mede a espessura do sangue. E a cada seis meses, uma consulta regular com o cardiologista, seguida de uma série de exames.
Para a cardiologista Fernanda Weiler, do Hospital Sírio Libanês, de Brasília, “apesar de sabermos que as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo, as visitas regulares ao cardiologista não são tão frequentes como deveriam”.
“Isso ocorre principalmente porque essas doenças são em sua maioria silenciosas até que ocorra o resultado de um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. [acidente vascular encefálico]”, explica ele.
“Além disso, é preciso considerar a falta de tempo da população e o receio de receber um diagnóstico grave na consulta”, acrescentou Fernanda.
A recomendação do cardiologista é que as consultas regulares comecem a partir dos 40 anos ou antes, caso haja histórico de morte súbita precoce na família, problemas de colesterol ou hipertensão.
A pesquisa foi realizada com 2.030 moradores da cidade de São Paulo, com 16 anos ou mais, entre os dias 9 e 11 de setembro. O nível de confiança da pesquisa é de 95%.
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