Diplomatas que integram a Missão Brasileira na Organização das Nações Unidas (ONU) não compareceram pessoalmente ao discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, durante a Assembleia Geral da ONU, nesta sexta-feira.
A delegação brasileira partiu antes da chamada de Netanyahu, segundo membros do governo brasileiro.
O Brasil costuma acompanhar todos os discursos dos presidentes no plenário da Assembleia Geral, aberto pelo presidente Lula na terça-feira.
Sair da sala antes do discurso é uma forma de protesto “mais leve” do que sair da assembleia durante o discurso, por exemplo. Durante o discurso de Netanyahu, outras nações, principalmente países árabes, deixaram o espaço.
Israel trava uma guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza há quase um ano e, desde a semana passada, começou a bombardear o Líbano em conflitos contra o Hezbollah.
O discurso
O Primeiro-Ministro de Israel afirmou no seu discurso que o Estado Judeu está a vencer a guerra contra os seus inimigos locais e ameaçou retaliar qualquer ataque lançado pelo Irão.
Sob pressão oposta de aliados no exterior e de membros de sua coalizão governamental, que pedem, respectivamente, a redução das tensões e um cessar-fogo e que o governo mantenha pressão total contra o Hezbollah e o Hamas, Netanyahu justificou as ações militares israelenses como uma resposta justa ao ataque. sofreu no dia 7 de outubro e ligou toda a crise de segurança no Médio Oriente a Teerão, pedindo ajuda à comunidade internacional para conter os seus avanços.
— Pela primeira vez, o Irão atacou diretamente Israel a partir do seu próprio território, disparando 300 drones, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos contra nós. Tenho uma mensagem para os tiranos de Teerã: se vocês nos atacarem, nós atacaremos vocês. Não há nenhum lugar no Irão que Israel não possa alcançar, e isto aplica-se a todo o Médio Oriente – disse Netanyahu às delegações reunidas em Nova Iorque, depois de citar outras ações de grupos ligados ao regime iraniano, como o Hezbollah e os Houthis, por ” Eixo da Resistência”.
Enquanto o primeiro-ministro falava do púlpito da ONU, as hostilidades no terreno continuavam. As Forças Armadas Israelenses (IDF) voltaram a bombardear alvos no Líbano e na Síria na manhã desta sexta-feira.
Pouco depois do discurso, o principal porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, disse que um ataque atingiu o quartel-general do Hezbollah no distrito de Daniyeh, ao sul da capital libanesa.
O discurso do primeiro-ministro israelita foi aguardado com ansiedade pelos representantes, que procuram formas de diminuir as tensões regionais.
No entanto, o discurso de Netanyahu não mostrou sinais de moderação, prometendo que as operações contra o Hezbollah no Líbano continuarão enquanto houver uma ameaça do movimento xiita.
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