O rendimento real dos trabalhadores brasileiros atingiu o volume de R$ 326,2 bilhões no trimestre encerrado em agosto deste ano. O patamar é o maior desde o início da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, em 2012. Foi registrado crescimento de 1,7% em relação ao trimestre anterior, encerrado em maio deste ano (mais R$ 5,5 bilhões), e 8,3% em relação ao ano anterior (mais R$ 24,9 bilhões).
Os dados da Pnad Contínua foram divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O rendimento médio real dos trabalhadores atingiu R$ 3.228 no trimestre encerrado em agosto deste ano, variando 0,6% na comparação trimestral (o que estatisticamente indica estabilidade) e crescendo 5,1% no ano.
O aumento da massa salarial também é resultado de um número recorde de pessoas ocupadas no país. Em agosto deste ano, o total de pessoas ocupadas atingiu 102,5 milhões.
“Essa população ocupada está crescendo. E, embora o rendimento não tenha tido um crescimento estatisticamente significativo, a sua variação foi positiva, em 0,6%. Então, quando somados os rendimentos de todos os trabalhadores, essa massa de rendimentos continua crescendo”, afirma a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy.
O nível de ocupação da população, que mostra a percentagem de trabalhadores em relação ao total de pessoas em idade ativa, subiu para 58,1%, aproximando-se do nível recorde de 58,5%, registado nos trimestres terminados em novembro e em dezembro de 2013.
“A população empregada cresce a um ritmo superior ao da população em idade ativa. Isso denota um mercado de trabalho aquecido, ou seja, tenho geração de empregos em nível suficiente para dar conta do crescimento da própria população”, explica o pesquisador.
No trimestre encerrado em agosto deste ano, também foi observado o menor número de desempregados (ou seja, aqueles que procuram emprego, mas ainda não encontraram) desde janeiro de 2015.
Tanto o crescimento da população ocupada quanto a queda da população desocupada explicam a queda da taxa de desemprego, que atingiu 6,6% em agosto, segundo o IBGE.
Das dez atividades econômicas pesquisadas pelo IBGE, sete apresentaram aumento na geração de empregos em relação ao trimestre encerrado em agosto de 2023: indústria (4,2%), comércio (2,6%), construção (5,2%), transporte e armazenamento (6%) , informação e comunicação (5,7%), administração pública, saúde e educação (3,4%) e outros serviços (5,6%). Apenas a agricultura teve perda de população ocupada (-4,2%).
Informalidade
Por outro lado, o número de trabalhadores informais no país também atingiu volume recorde no trimestre encerrado em agosto deste ano: 39,83 milhões de pessoas, ou seja, um aumento de 1,8% em relação ao trimestre anterior.
Trabalhadores informais são aqueles empregados no setor privado e trabalhadores domésticos sem contrato formal de trabalho; empregadores e trabalhadores sem registro de CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares.
O aumento foi superior ao crescimento médio da população ocupada no período (1,2%). Segundo o IBGE, os empregos sem carteira assinada no setor privado cresceram 4,1% no trimestre, atingindo também nível recorde, enquanto o número de trabalhadores com carteira assinada aumentou apenas 0,8% no período.
A população subutilizada, que inclui desempregados e pessoas que trabalham menos horas do que poderiam, atingiu 18,5 milhões de pessoas, o menor desde o trimestre encerrado em junho de 2015 (18,2 milhões), o que representou quedas de 4,7% em relação ao trimestre anterior e 8,5% no ano.
A população desanimada, ou seja, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não procurou trabalho por motivos diversos (não conseguiria um emprego adequado, não tinha experiência profissional, não havia trabalho na localidade, eram muito jovens ou muito velhos), chegou a 3,1 milhões, o menor número desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3 milhões). Foram registradas quedas de 5,9% no trimestre e de 12,4% no ano.
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