O Índice de Qualidade do Ar (IQar) está em 162, considerado ‘péssimo’, nesta quinta-feira (26), em Campo Grande.
Isto significa que existem 162 microgramas de poluição por metro cúbico no ar. Esta é a pior qualidade do ar da história da Capital, desde o início do monitoramento, em 2021.
Segundo o doutor em Geofísica Espacial e membro do Laboratório de Ciências Atmosféricas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Widinei Alves Fernandes, o IQAr ideal é 10. Portanto, a poluição está 1.520% acima do aceitável.
Campo Grande amanheceu totalmente coberto por uma nuvem de fumaça nesta quinta-feira (26). O céu está cinza, o sol está vermelho e o horizonte tem baixíssima visibilidade.
Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), existem cinco classificações possíveis para indicar a qualidade do ar:
- 0 a 40: Bom
- 41 a 80: Moderado
- 81 a 120: Ruim
- 121 a 200: Muito ruim
- Acima de 200: Terrível
Frente friaque se aproxima de Mato Grosso do Sul, muda a direção dos ventos e traz mais fumaça dos incêndiosaumentando a concentração de poluentes no ar.
“Temos a pior qualidade do ar já registrada este ano. Recebemos essa fumaça que vem da região amazônica, do Mato Grosso, da Bolívia. E isso se deve à entrada da frente fria que provocou uma mudança na direção dos ventos. À medida que se deslocava, essa pluma começou a permanecer mais sobre o Mato Grosso do Sul e chegou também a Campo Grande. Portanto, esta pluma, uma pluma mais densa e constante, piorou significativamente a qualidade do ar. Então são partículas, são gases que estão a chegar até nós e têm provocado este agravamento da qualidade do ar”, explicou o doutor em Geofísica Espacial.
Mas, com a chuva e a mudança na direção do vento, a nuvem de fumaça sairá de Mato Grosso do Sul e seguirá para Goiás (GO), nesta sexta-feira (27).
“Essa frente fria causou esse movimento e vai continuar empurrando esse corredor, então vai se deslocar para Goiás e amanhã a fumaça vai sair daqui”, finalizou Widinei Alves.
FUMAÇA
Mato Grosso do Sul está com o céu coberto de fumaça há vários dias consecutivos.
A fuligem vem de queimadas no Pantanal, Amazônia, São Paulo, Goiás, Bolívia, Mato Grosso e outros estados brasileiros que estão literalmente “pegando fogo”.
O tempo parece nublado, mas na verdade é fumaça e fuligem dispersas no ar, deixando o horizonte cinza e com pouca visibilidade.
Em Campo Grande, o sol fica avermelhado por conta da fuligem dispersa no ar.
A fumaça é a suspensão de produtos resultantes da combustão na atmosfera. Pode ser tóxico quando inalado. Resulta de incêndios, fogueiras, brasas, motores a gasolina e diesel.
A névoa seca é formada quando o vapor de água se condensa em combinação com poeira, fumaça e outros poluentes, o que confere ao ar uma aparência acinzentada.
O meteorologista Natálio Abrahão afirmou que o fenômeno responsável por movimentar a fumaça por longas distâncias é o vento.
“São fluxos de vento que têm origem na região amazônica, e esse fluxo de vento agrega esses fatores lá. Se ventar durante toda a manhã, os ventos podem levar a fumaça de 100 a 150 quilômetros em apenas uma manhã”, explicou Abrahão.
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