A Bolsa de Nova York fechou sem tendência definitiva, embora em grande parte em queda, nesta quarta-feira (25), após uma sequência de altas, antes da publicação, na sexta-feira, dos dados de inflação nos Estados Unidos.
O Dow Jones caiu 0,70%, e o índice mais amplo S&P 500 caiu 0,19%, enquanto o tecnológico Nasdaq fechou praticamente estável, com ganho marginal de 0,04%. O Dow Jones vinha de quatro recordes consecutivos de fechamento e oito sessões positivas em 10 dias de operações.
“Tivemos uma boa corrida”, resumiu Tom Cahill, da Ventura Wealth Management, para quem é normal que o mercado faça uma pausa.
Para este gestor de carteira, “há algum nervosismo face aos números da inflação de sexta-feira”, e a incerteza leva os traders a tomarem precauções.
“Não há estímulo para se movimentar antes” de conhecer esses dados, explicou.
Os economistas esperam que os aumentos de preços tenham moderado em agosto e que o índice PCE, o mais seguido pela Reserva Federal (Fed, banco central dos EUA), permaneça em 2,3% na medição de 12 meses, contra 2,5% em julho.
Cahill estima que Wall Street procurará outras informações no relatório oficial de inflação, em particular sobre o consumo das famílias.
“O consumo mantém-se, mas se ouvirmos os comentários dos dirigentes das empresas, o seu discurso é mais pessimista do que vemos nos indicadores macroeconómicos”, destacou.
Nesta quarta-feira, o Nasdaq conseguiu fechar em alta graças ao setor de semicondutores, com destaque para a Nvidia, que subiu 2,18%.
Toda a indústria foi impulsionada por um relatório da consultoria Bain & Company, que prevê um crescimento anual de 40% a 55% no número de equipamentos e programas dedicados à inteligência artificial (IA) até 2027.
AMD (+2,34%), Intel (+3,20%) e fabricante de chips Arm (+2,18%) também registraram aumentos. A Meta ganhou 0,88% após apresentar suas inovações mais recentes, especialmente um assistente com tecnologia de IA com o qual você pode conversar.
General Motors (-4,87%), Rivian (-6,84%) e Ford (-4,14%) caíram acentuadamente após revisão negativa da recomendação de compra do Morgan Stanley, que destacou a concorrência chinesa no setor. automotivo e um aumento nos estoques de veículos nos Estados Unidos.
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