O Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o projeto de lei que torna o SambaRecife Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambucano. O evento também foi reconhecido pela Câmara Municipal do Recife como Patrimônio Cultural Imaterial da Capital Pernambucana.
Na Alepe, a proposta, avaliada nos termos da Lei nº 16.426, de 27 de setembro de 2018, foi apresentada pelo deputado Francismar Pontes (PSB) e reportada pelo deputado Diogo Moraes (PSB).
Na Câmara Municipal do Recife, o projeto de lei nº. A Lei nº 179/2024 foi de autoria do vereador Hélio Guabiraba (PSB), que, em seu pedido, justificou a relevância do evento, que este ano comemora duas décadas de existência.
“Sua implementação, desde o planejamento até as grandes festas, tem uma influência muito positiva no turismo, movimenta a economia local, gerando emprego e renda para mais de quatro mil profissionais direta e indiretamente”, aponta Hélio Guabiraba.
O festival é assinado pela produtora Festa Cheia Produções, em conjunto com o produtor Augusto Acioli, e acontece anualmente no Centro de Convenções, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife, durante dois dias, sábado e domingo, atraindo milhares de pessoas.
“Desta forma, é justo reconhecer o ‘Festival Samba Recife’ como Patrimônio Cultural Imaterial do Recife, homenageando assim este grandioso evento que ‘carrega’ o nome da cidade”, destacou o vereador Hélio Guabiraba.
Aprovado pela Câmara em plenário no dia 17 de setembro, o projeto já foi enviado para aprovação do prefeito João Campos, e deve ser sancionado e publicado até 8 de outubro deste ano.
Na Alepe, o deputado Francismar Pontes justificou o projeto de resolução 2.214/2024 informando que o Samba Recife atrai, todos os anos, turistas dos quatro cantos do Brasil, principalmente do Nordeste e do Interior de Pernambuco, impulsionando a economia do Estado e aumentando o turismo local.
“No período do festival, os voos comerciais para Recife, assim como a rede hoteleira, ficam lotados, da mesma forma que acontece em datas como Réveillon e Carnaval”, disse Francismar.
Com a apreciação do projeto de lei em Alepe, agora, o termos da Lei nº 16.426.
A aprovação final depende do Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) e Secretaria de Estado de Cultura, que tramitará a proposta nos“O reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial é uma vitória da cultura pernambucana e fortalece o evento no cenário nacional, elevando ainda mais o nome de Pernambuco como pólo cultural de destaque”, destacaram os organizadores do evento.
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